Em solenidade no Palácio do Buriti, 30 representantes das regiões administrativas do DF recebem do governador Agnelo Queiroz a atribuição de colaborar na elaboração de políticas públicas e no fortalecimento da identidade cultural brasiliense
O governador Agnelo Queiroz deu posse na tarde desta terça-feira aos representantes dos 30 Conselhos Regionais de Cultura do Distrito Federal. Cada conselheiro representa uma Região Administrativa e todos foram eleitos durante a III Conferência de Cultura do DF, que aconteceu no último mês de fevereiro com a mobilização de mais de 6 mil pessoas.
A solenidade teve um significado especial para Agnelo Queiroz, autor da Lei 1960/1998, que prevê a criação dos Conselhos Regionais de Cultura. O texto apresentado pelo governador, à época deputado distrital, destaca como atribuições das entidades propor, analisar e referendar propostas de mecanismos capazes de preservar, fortalecer e desenvolver a identidade cultural e artística expressa e vivenciada pela comunidade local.
“Somos um grande centro consumidor de cultura e temos adotado medidas estruturantes para nos tornarmos também um grande centro produtor. Os conselheiros terão a missão primordial de auxiliar o Poder Público na elaboração das políticas culturais, levando em consideração toda a diversidade presente em nossa própria formação, em nossa identidade. Somos a capital de todos os brasileiros. A formação da nossa identidade tem uma relação muito íntima com o aspecto cultural”, destacou Agnelo Queiroz.
O governador também reforçou a necessidade de se divulgar a produção cultural da cidade e valorizar os talentos da Capital do Brasil. Como exemplo, Agnelo Queiroz lembrou do recém inaugurado Espaço Cultural do Choro, antigo Clube do Choro, hoje referência para artistas e músicos de todo o país. “Estamos reafirmando a identidade cultural de Brasília. Os novos conselheiros serão os porta-vozes destas descobertas e novos talentos”, frisou o governador.
Para o secretário de Cultura, Hamilton Pereira, o Distrito Federal sintetiza a cultura do povo brasileiro e a institucionalização da participação popular mudará a mentalidade de que a cultura é somente entretenimento, espetáculo. “O certo é que o entretenimento é um momento necessário de qualquer política pública de cultura. Mas tratar cultura desta forma rasa é abandonar a produção e reprodução de valores”, ressaltou.
Maria da Abadia Teixeira, da Cidade Estrutural, que representou os conselheiros na cerimônia, agradeceu a oportunidade e observou que o ineditismo da iniciativa é determinante para os artistas do Distrito Federal. “Falo em nome de todos aqueles que têm na arte uma forma de expressão e comunicação agregadora. A valorização do nosso trabalho é também a valorização de toda uma população”, agradeceu.
Diretrizes – As diretrizes definidas na última Conferência de Cultura vão nortear o trabalho dos conselheiros regionais e apontam expectativas e compromissos com as políticas públicas de cultura do Distrito Federal para os próximos dois anos. Elas estão organizadas em quatro grandes temas: diversidade, descentralização e democratização; economia da cultura, patrimônio cultural e arquitetura; biblioteca, livro e leitura; além de formação e intercâmbio cultural.
Foram realizadas 30 Pré-Conferências Regionais e 17 Pré-Conferências Temáticas durante o primeiro semestre para a formulação das diretrizes e a escolha dos novos conselheiros regionais. Cada conselho é formado por oito membros titulares, sendo quatro do Poder Público e quatro da comunidade. Com a nomeação e posse dos conselheiros se firma no DF uma rede de participação e controle social na construção das políticas públicas de cultura.
A solenidade teve um significado especial para Agnelo Queiroz, autor da Lei 1960/1998, que prevê a criação dos Conselhos Regionais de Cultura. O texto apresentado pelo governador, à época deputado distrital, destaca como atribuições das entidades propor, analisar e referendar propostas de mecanismos capazes de preservar, fortalecer e desenvolver a identidade cultural e artística expressa e vivenciada pela comunidade local.
“Somos um grande centro consumidor de cultura e temos adotado medidas estruturantes para nos tornarmos também um grande centro produtor. Os conselheiros terão a missão primordial de auxiliar o Poder Público na elaboração das políticas culturais, levando em consideração toda a diversidade presente em nossa própria formação, em nossa identidade. Somos a capital de todos os brasileiros. A formação da nossa identidade tem uma relação muito íntima com o aspecto cultural”, destacou Agnelo Queiroz.
O governador também reforçou a necessidade de se divulgar a produção cultural da cidade e valorizar os talentos da Capital do Brasil. Como exemplo, Agnelo Queiroz lembrou do recém inaugurado Espaço Cultural do Choro, antigo Clube do Choro, hoje referência para artistas e músicos de todo o país. “Estamos reafirmando a identidade cultural de Brasília. Os novos conselheiros serão os porta-vozes destas descobertas e novos talentos”, frisou o governador.
Para o secretário de Cultura, Hamilton Pereira, o Distrito Federal sintetiza a cultura do povo brasileiro e a institucionalização da participação popular mudará a mentalidade de que a cultura é somente entretenimento, espetáculo. “O certo é que o entretenimento é um momento necessário de qualquer política pública de cultura. Mas tratar cultura desta forma rasa é abandonar a produção e reprodução de valores”, ressaltou.
Maria da Abadia Teixeira, da Cidade Estrutural, que representou os conselheiros na cerimônia, agradeceu a oportunidade e observou que o ineditismo da iniciativa é determinante para os artistas do Distrito Federal. “Falo em nome de todos aqueles que têm na arte uma forma de expressão e comunicação agregadora. A valorização do nosso trabalho é também a valorização de toda uma população”, agradeceu.
Diretrizes – As diretrizes definidas na última Conferência de Cultura vão nortear o trabalho dos conselheiros regionais e apontam expectativas e compromissos com as políticas públicas de cultura do Distrito Federal para os próximos dois anos. Elas estão organizadas em quatro grandes temas: diversidade, descentralização e democratização; economia da cultura, patrimônio cultural e arquitetura; biblioteca, livro e leitura; além de formação e intercâmbio cultural.
Foram realizadas 30 Pré-Conferências Regionais e 17 Pré-Conferências Temáticas durante o primeiro semestre para a formulação das diretrizes e a escolha dos novos conselheiros regionais. Cada conselho é formado por oito membros titulares, sendo quatro do Poder Público e quatro da comunidade. Com a nomeação e posse dos conselheiros se firma no DF uma rede de participação e controle social na construção das políticas públicas de cultura.
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