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Obama planeja ordem executiva beneficiando indocumentados nas próximas semanas, dizem deputados


O Presidente Obama ameaçou utilizar o seu poder executivo e assinar algumas mudanças nas leis migratórias

O secretário do Departamento de Segurança Interna (DHS), Jeh Johnson, disse no início de abril que os democratas agirão nas próximas semanas

Os legisladores democratas da Câmara dos Deputados, que pressionam os republicanos a votarem numa reforma migratória, disseram na terça-feira (15) que a administração Obama está se preparando para tomar ação executiva sobre o tema brevemente. O secretário do Departamento de Segurança Interna (DHS), Jeh Johnson, disse no início de abril que os democratas agirão nas próximas semanas realizando “ajustes” nas leis de imigração, basicamente no que diz respeito às deportações.

“Ele nos deu um prazo e existem alguns ajustes que serão feitos em breve, quero dizer, nas próximas semanas. Além disso, há algumas mudanças de política mais amplas que ocorrerão mais para o final desse ano”, disse Jared Polis (D-Colo.), durante uma conferência.

Johnson já está revisando a política de deportação da administração Obama em decorrência das críticas e pressão feitas por ativistas defensores dos direitos dos imigrantes, que alegam que Obama já deportou mais imigrantes indocumentados que qualquer outro presidente. Joe Garcia (D-FL), que estava presente à conferência, disse ao jornal Washington Examiner que Johnson não disse especificamente que mudanças ele planeja, “somente comentou que ações a curto prazo serão tomadas, assim como ações a longo prazo”.

O Comitê Hispânico do Congresso (CHC) deu a Johnson um memorando durante uma reunião, detalhando as mudanças que julgam necessárias no que diz respeito à deportação. O plano do CHC inclui a expansão da ordem executiva de Obama que impede a deportação de imigrantes que chegaram ao país ainda na infância para que assim familiares e alguns trabalhadores também sejam excluídos de ter que deixar o país se estiverem no país em situação migratória irregular.

O CHC também quer que Johnson considere a proposta de permitir que familiares de não cidadãos que vivem fora dos EUA se “reúnam com suas famílias no país” e possam aplicar para o green card, mesmo que eles já tenham sido deportados. Garcia acredita que tal proposta ajudaria a manter as famílias intactas e manteria os filhos de pais deportados fora do Juizado de Menores. Ele disse que Johnson reagiu de forma positiva às propostas do CHC. “Ele não pareceu insatisfeito com elas e não desencorajou as expectativas”, disse Garcia.

Os democratas estão começando a perceber que a ação executiva seja a única forma que a política migratória possa ser alterada esse ano.

Um líder republicano latino alertou se a Câmara dos Deputados, controlada por membros de seu partido, não aborde a reforma migratória até o recesso de agosto, o Presidente Obama utilizará o seu poder executivo para diminuir o número de deportações; tornando qualquer reforma legislativa politicamente impossível pelo menos até 2017. Isso significa que, caso os republicanos não ajam em uma reforma até agosto, eles poderão perder a oportunidade de participarem na mudança e melhorar a imagem junto ao eleitorado latino antes das próximas eleições presidenciais.

“Estou convencido que, se não fizermos nada até o recesso de agosto, o presidente, que está enfrentando uma enorme pressão por não ter agido a favor da reforma, sentirá que terá que agir através da ação executiva”, comentou Mário Diaz Balart (R-FL). “Se ele fizer isso, a janela para os republicanos e democratas negociarem o assunto estará fechada até o próximo presidente”.

Balart frisou que não pensa que a reforma migratória está morta esse ano. Ele reiterou que possui a linguagem legislativa pronta na forma da legalização de 11 milhões de imigrantes que conquistaria apoio considerável de ambos os partidos e que continua a conversar com legisladores republicanos de democratas. O porta-voz John Boehner arquivou a reforma, mas as pessoas que acompanham o debate de perto pensam que ainda existe a oportunidade, ainda que distante, que os líderes republicanos possam permitir a votação de propostas depois das eleições primárias, antes do recesso.

Alguns deles sugeriram que votar no assunto esse ano é particularmente arriscado para os republicanos porque poderia abalar as bases nas eleições de 2014 e que os republicanos podem simplesmente agir em 2015. Entretanto, Balart descartou essa ideia, frisando que a política republicana das eleições presidenciais primárias estaria ocorrendo. “Então, começa o ciclo da eleição presidencial e é somente política o tempo todo”, disse ele.

Alguns republicanos parecem acreditar que se Obama agir unilateralmente isso significaria um presente para eles, permitindo-lhes se esquivarem da culpa por não agirem na votação de uma reforma, argumentando que estavam certos o tempo todo que o presidente não pode ser confiado no que diz respeito ao cumprimento das leis. Mas Balart ofereceu uma interpretação alternativa, sugerindo que a falha do Congresso em agir poderia dar a Obama motivos para agir sozinho.

“Isso daria todas as desculpas para o Presidente seguir em frente e lidar sozinho com os indocumentados e ao mesmo tempo culpar os republicanos no Congresso por não fazerem nada”, disse Balart.

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