sponsor

sponsor

Slider

    Recent Tube

      Business

        Technology

          Life & style

            Games

              Sports

                Fashion

                  » »Unlabelled » Governo isola PMDB e cede em debate de Marco Civil
                  Will

                  Governo isola PMDB e cede em debate de Marco Civil


                  O governo isolou nesta terça-feira, 18, a bancada do PMDB na Câmara das negociações dos principais pontos do Marco Civil da Internet e fechou com outros partidos da base aliada um acordo para que a proposta seja apreciada na quarta-feira, 19.

                  Responsáveis pela negociação do Marco Civil da Internet, os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) fizeram duas reuniões com partidos da base, deixando de fora o PMDB. Participaram das negociações finais PT e PCdoB, além de PSD, PR, PTB, PROS, partidos que integravam o bloco parlamentar liderado pelos PMDB para atuar contra os interesses do Palácio do Planalto no Congresso Nacional, o "blocão". O que deixa claro a estratégia do governo de esvaziar o grupo.

                  Os ministros aceitaram ceder em um ponto que antes era considerado fundamental pela presidente Dilma Rousseff na redação do texto: a exigência de que as empresas que atuam no universo virtual armazenem os dados em território brasileiro, uma resposta à espionagem feita pelos Estados Unidos contra Dilma e autoridades do País. No lugar, será previsto que a legislação brasileira se aplicará a toda empresa que prestar serviços no país.

                  Para acontecer nesta quarta-feira, porém, a votação dependerá de uma nova reunião com todos os líderes logo pela manhã. Isso porque o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), responsável pela definição da pauta, disse que só colocará o projeto em votação se houver consenso. Algo improvável, tendo em vista que o líder da bancada do seu partido, Eduardo Cunha (RJ), idealizador do "blocão", é contra os termos do acordo. Tem ao seu lado partidos da oposição, como DEM e PSDB. Juntos, prometem obstruir a votação, o que adiaria mais uma vez a votação da proposta.

                  Além disso, apesar da concessão feita pelo governo sobre o armazenamento de dados, outro ponto central continua em disputa. O relatório do deputado Alessandro Molon (PT-RJ) traz o princípio da neutralidade da rede, pelo qual nenhum provedor pode aumentar ou diminuir a velocidade de conexão de acordo com o conteúdo. Esse princípio é defendido pelos gigantes da internet, como Google e Facebook, e entidades da sociedade civil, mas encontra resistência nas empresas de telefonia. Elas defendem o direito de cobrar tarifas diferentes de quem usa a rede para ver vídeos - que demandam maior velocidade - ou de quem só quer acessar e-mails, por exemplo. A proposta prevê que um decreto presidencial regulamente a neutralidade. A oposição e parte da base não concordam. Para tentar quebrar resistências, o governo incluiu que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Comitê Gestor da Internet terão de ser ouvidos para a elaboração de decretos. Mas a mudança não é vista como suficiente por parte da Câmara.

                  Diante dos embates, o presidente da Casa anunciou que o tema só iria a voto na próxima semana. Ideli chegou a interromper uma reunião na noite desta terça-feira, 18, para insistir na votação imediata. Mesmo após a cobrança da ministra, Alves manteve o posicionamento. "Não correrei riscos de obstrução e desgaste para a Casa", disse Alves ao 'Estado', ressaltando que insistirá no adiamento.

                  O projeto de regulamentação da internet tramita há dois anos, mas Dilma quer aprová-lo até abril, quando o Brasil receberá uma conferência mundial sobre a internet. O tempo é curto e as resistências, grandes. Depois de passar pela Câmara, o texto seguirá para o Senado.

                  Apesar da confiança do governo em ter maioria na votação, PR e PTB estiveram também mais cedo na reunião do "blocão", grupo de rebelados da base que derrotou o governo em votações na semana passada. Há um compromisso informal do grupo de votar unido nesta questão. A proposta inicial de Cunha é que o projeto do governo seja derrubado para que deixe de trancar a pauta da Casa. Um novo projeto seria apresentado e haveria mais tempo para negociação.

                  Veto

                  Já no Senado, o governo agiu para adiar a apreciação do veto presidencial ao projeto que flexibiliza as regras de criação de municípios. O governo concordou em negociar um novo projeto de lei sobre o assunto. Com isso, a sessão do Congresso Nacional para analisar esse e outros vetos acabou não acontecendo após os partidos anunciarem que não iriam comparecer.


                  Fonte: Agencia Estado

                  «
                  Next
                  Alunos do Centro Olímpico de Samambaia se encontram com atletas medalhistas
                  »
                  Previous
                  Renan diz que pretende colocar em votação PEC da Maioridade Penal
                  Pages 22123456 »

                  Nenhum comentário:

                  Leave a Reply