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Soraya Sobreira


  O Dia da Micro e Pequena Empresa (MPE), comemorado hoje, traz números animadores para o Distrito Federal. Para se ter uma ideia, o Índice de Confiança dos Pequenos Negócios do DF registra 126 pontos, maior que a média nacional de 120, tendo como base 100 pontos, que significam estabilidade. O número é um dos mais elevados do País. Além da confiança, os microempresários também estão empregando e se formalizando mais.

Com o resultado, o diretor-superintendente do Sebrae-DF, Antônio Valdir de Oliveira, avalia que o índice, criado pelo Sebrae Nacional, demonstra grande otimismo do setor neste ano no DF.

Comparação

“Esse índice mede a expectativa de crescimento da micro e pequena empresa para os próximos meses. Quando o DF apresenta seis pontos acima da média nacional, acho que temos muito o que comemorar e, principalmente, a continuar investindo. Afinal de contas, apostar nas micros e pequenas empresas é apostar no desenvolvimento do DF”, define Antônio Valdir.

A comemoração não é por menos. No universo das micros, os dois primeiros anos são os mais críticos. De acordo com o Sebrae, no ano passado, a taxa de sobrevivência em todo o País era de 73. Isso significava que de cada 100 empresas no Brasil, 73 permaneciam abertas. No DF, essa mesma relação era de 75. Já neste ano, a média nacional passou para 75 e, no DF, cresceu para 80. “É uma das taxas mais elevadas do País. E até 2014 queremos dobrar o número de empreendedores individuais”, revela o diretor-superintendente.

E para se dar bem nos negócios, o melhor é ficar antenado. O Sebrae também presta serviços de capacitação e consultoria para interessados na área. Antônio Valdir lembra que uma das regras mais importantes é não seguir o exemplo de outro empresário só porque ele está fazendo sucesso. “Nem sempre o que dá certo para o seu vizinho dará certo para você também. O empresário deve reconhecer se tem vocação para exercer aquela atividade”, ensina.

Maioria dos empregos vem das micros

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, as Micro e Pequenas Empresas (MPE) são as que mais empregam no Distrito Federal. No período de 12 meses, entre agosto de 2012 e agosto de 2013, as MPE contrataram 5.365 pessoas, contra 268 da administração pública. Enquanto isso, nesse mesmo período, as Médias e Grandes Empresas (MGE) demitiram 432 funcionários.

A explicação, segundo o Sebrae, está no fato de o DF ter um mercado consumidor privilegiado para o ramo. “Temos a maior renda per capita do País, então as pessoas são dispostas a consumir. Também temos a primeira Secretaria da Micro e Pequena Empresa criada no País. Nós temos um setor produtivo que nos orgulha e que gera emprego e renda. E a maioria das empresas não está concentrada no Plano Piloto e, sim, nas regiões administrativas”, ressalta Antônio Valdir.

Outro número expressivo dos brasilienses é o de formalizações de Microempreendedores Individuais (MEI). Em 2012, 20 mil pessoas tiveram suas atividades regularizadas e passaram a contar com benefícios como inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), acesso à Previdência Social e auxílio-maternidade. O número superou em 199% a meta planejada pelo Sebrae no DF.

Para dar o exemplo


Histórias de sucesso são comuns no Distrito Federal quando o assunto é microempresa. Um exemplo disso é o Centro Automotivo Nippon, fundado em 1973 por Pedro Kobayashi. A partir dos anos 80, os filhos assumiram o negócio. Na época, o mercado de oficinas no DF era escasso, e esse foi um dos motivos para abrir a empresa.
“Meu pai veio de São Paulo para Brasília. Como ele percebeu que o mercado aqui do setor era raro e ele já havia trabalhado nesta área e gostava, resolveu seguir com a ideia”, conta Edson Kobayashi, 46 anos.

Ele diz que apesar de ter recebido a gestão do negócio já em andamento, teve dificuldades. “O ramo de reparação na época era complicado porque não havia no DF empresas com mão de obra especializada. Muitas vezes era preciso que nós mesmo fabricássemos as peças”, conta.

São 40 anos de empresa. Hoje, a Nippon conta com duas filiais, além da matriz, no SOF Sul. “No momento, estamos no trâmite de querer passar da pequena para média empresa”, revela. Para ele, o empresário tem que ter conhecimento do mercado que deseja atuar. “É importante ter uma consultoria, fazer avaliação do mercado, da demanda e até mesmo da localização da empresa”, avisa.

Já a Zero Paper, do segmento de gestão financeira eletrônica para pequenas empresas, é recente no mercado, com apenas um ano de inauguração. Mas no que depender do empresário Cadu Carvalho, 27 anos, a consolidação no ramo já é certa. “Nossa ferramenta tem objetivo de facilitar a vida dos empresários a gerirem sua empresa. É um projeto inovador com caráter educativo”, explica. Ele e o sócio largaram um bom emprego para se tornarem empresários e, hoje, contam com 80 mil clientes cadastrados. Nós estavamos com muita vontade de empreender e demos certo”, comemora Cadu.

Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

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