Francisco Dutra
A evolução dos carros mais potentes e arrojados pôde ser vista e sentida ontem pelos brasilienses. O Veteran Car Club de Brasília organizou uma exposição de máquinas do calibre das marcas Porsch, Maserati, Alpha Romeo e Mercedes-Benz. No 1º Encontro de Super Carros de Brasília: a evolução das máquinas, o público pôde comparar modelos de diferentes anos e observar as mudanças nos veículos.
O evento foi na sede do Veteran Car Club, no Museu Vivo da Memória Candanga. Além dos aficionados pelo automobilismo, mecânica e desenho das máquinas, famílias aproveitaram a ocasião para curtir bons momentos.

O encontro é uma iniciativa para desenvolver a chamada cultura “antigomobilista”, na qual o conhecimento da história das marcas e modelos engrena mais uma marcha na paixão pelos carros. O Veteran Car Club organiza eventos periodicamente. A cada reunião um tema é escolhido para definir os carros em exposição.
Clubes
O DF possui uma série de grupos automobilísticos, cada um focado em um modelo de carro, a exemplo do Fusca, Opala e Maverick. Eventos como o encontro de ontem servem para eles trocarem experiências. “O antigomobilismo está cada vez mais forte no DF”, comentou o relações públicas Bruno Peters Queiroz, 27 anos, que também trabalha com venda, restauração e aluguel de carros.
Queiroz comentou que nestes eventos fãs de carros também têm a oportunidade de fechar negócios. Não se trata apenas de venda e aluguel, mas é possível comercializar peças. Segundo o comerciante de carros antigos, é uma chance muito bem vista para os colecionadores interessados em restaurar modelos. E com o avanço do mercado virtual, fica mais fácil encontrar as peças.
Negócios
Colecionar carros antigos é um hobby que custa caro. Por isso, os interessados devem preparar o bolso. Um Camaro antigo pode custar, por exemplo, R$ 80 mil ao investidor.
Programa de família
Felipe Felix, 5 anos, chegou à exposição esperando ver de perto um Camaro Amarelo. O pequeno visitou a exposição ao lado do pai, o bombeiro Maurício Felix, 42 anos, e a mãe, a estudante Rose Carvalho, 30 anos. A família não viu o Camaro, mas fez a festa com os demais modelos.
Felipe se divertiu vendo as supermáquinas. E quando viu os carros infantis, pediu para brincar com o volante. O pai considera que eventos como este são uma boa oportunidade para começar a trabalhar os conceitos e lições sobre o trânsito com o filho.
“A educação para o trânsito é muito importante”, resumiu o bombeiro. Considerando os diversos problemas no trânsito brasiliense, a preocupação na formação das próximas gerações de condutores pode ser um diferencial para evitar desconfortos e acidentes no futuro.
Ontem foi a primeira vez que a família visitou um encontro automobilístico. “É tudo muito bonito e atrativo. E é uma oportunidade para não ficar na frente da televisão no final de semana”, comentou o bombeiro.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br







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