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» »Unlabelled » Em apoio a Romário, ex-presidente do Fla quer CPI e "Diretas" na CBF



Romário foi apoiado em seu projeto de investigar e mudar a CBFFoto: Daniel Ramalho / Terra

O ex-jogador e atualmente deputado federal Romário (PSB-RJ) ganhou um apoio importante. Ele luta por mudanças na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e será ajudado por Hélio Ferraz, ex-presidente do Flamengo, nessa empreitada. A intenção de ambos é ampliar o âmbito de atuação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre a entidade máxima do futebol nacional.

Ferraz divulgou nesta terça-feira uma carta para Romário e, além de apoiar a CPI da CBF, ele propôs incluir na pauta a criação de eleições diretas para a escolha do presidente da entidade - de acordo com o projeto, sócio-torcedores de clubes teriam direito a voto. Atualmente o mandatário é José Maria Marin, que herdou o cargo após renúncia de Ricardo Teixeira.

"Esta CBF não tem legitimidade para atuar como 'agência reguladora' do futebol. Efetivamente, apenas uma nova legislação resgatará o direito ao protagonismo político dos que realizam o espetáculo futebol, hoje meros figurantes, os torcedores, os atletas, os profissionais, os clubes, e os formadores de opinião”, argumenta Hélio.

A sugestão pode causar estranheza, já que faria com que o governo interferisse em uma entidade privada, o que até mesmo a Federação Internacional de Futebol (Fifa) é contra. Mas Hélio entende que a Seleção usa elementos que representam o Brasil e, por isso, pode ser regulada pelo Estado.

Veja a carta aberta de Hélio a Romário:

Meu caro Deputado,

A relevante iniciativa de criação de uma CPI da CBF pode, e deve, ter como objetivo maior, em nosso ver, propor medidas que venham a possibilitar a ruptura com seu modelo político/eleitoral anacrônico e clientelista.

Portanto, muito mais que passar tudo a limpo, os integrantes desta CPI, enquanto legisladores, terão agora uma oportunidade histórica de virar este jogo.

A criação da CPI, por si, já representa uma tomada de posição contra o atraso institucional que pesa sobre o esporte, paixão do brasileiro, consequente de estrutura política que serve, somente, ao poder do grupo dirigente e renda da própria entidade.

Esta CBF não tem legitimidade para atuar como "Agência Reguladora" do futebol, e resulta silente ante clubes que sangram em perdas financeiras e dos melhores talentos atraídos para o exterior, onde não podem jogar pois escravos de calendário a serviço da estrutura dominante.

Corolário, seja inaceitável que esta instituição - pública por definição, posto disponha das cores e dos símbolos nacionais, e da paixão maior dos brasileiros - seja comandada como negócio privado, mercê de sistema político eleitoral subordinado a este “Coronelismo de Cartola” que domina a superestrutura do nosso fut.

Destarte, o que se vê são privilégios e benesses a serviço da manutenção deste regime cartorial, retrogrado e impermeável.

Outrossim, este patrimônio precisa ser administrado por instituição verdadeiramente democrática e representativa dos brasileiros que amam e vivem este esporte, dando voz e voto decisivo aos seus reais protagonistas, com ampla participação popular.

Portanto - urge uma efetiva democratização política da entidade - não é uma questão de pessoas, absolutamente.

Assim, a CPI não pode se perder na fulanização do debate, mas procurar alternativas concretas, como novo regramento que substitua o carcomido sistema, impondo mudanças na legislação que assegurem que uma autêntica expressão da vontade popular administre esta paixão nacional.

Uma CBF democrática deverá, legitimamente, regrar um "Fair Play Financeiro", como a "UEFA" (nada poderá vir de uma COMEBOL), e dotar-se de organismo, como uma CVM, para controlar nos clubes a qualidade da governança, ajustando condutas, especialmente financeiras, fixando punições, assegurando transparência, ademais de garantir espaço político e fiscalizador aos torcedores, não remunerados, claro.

Uma nova CBF deve ainda abrigar uma “Liga dos Clubes” do Brasil, muito mais do que foi o hibernado Clube dos 13.

Efetivamente, apenas uma nova legislação resgatará o direito ao protagonismo político dos que realizam o espetáculo futebol, hoje meros figurantes, os torcedores, os atletas, os profissionais, os clubes, e os formadores de opinião.

Afinal, somos o país do futebol, sabemos que "a voz do povo é a voz de Deus", e quando a bola rolar nossas arquibancadas vão clamar:

"DIRETAS JÁ"

Mas, para liderar isso, Deputado,


" VOSSA EXCELÊNCIA É O CARA ".

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