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SILVANA CULETTE  Ecologicamente Correto?

Escrito por Raissa Gomes Muniz

Um bairro de muito luxo, qualidade de vida e ecologicamente correto. Essa 


 
é a proposta da nova área habitacional do Plano Piloto, o Setor Noroeste. Ecologicamente correto? Não é o que pensam os participantes do Movimento Cerrado Vivo, que fizeram uma manifestação neste último domingo, dia 8, contra o novo Setor.

A manifestação partiu do final do Setor Militar em direção ao futuro Noroeste e terminou na reserva indígena Bananal. A trilha ecológica contou com cerca de 50 civis e índios.

Localizado no final da Asa Norte entre o Parque Ecológico Burle Marx e Parque Nacional de Brasília, o Setor Noroeste foi criado pelo Programa Brasília Revisitada, do arquiteto Lúcio Costa, um dos fundadores de Brasília.

No dia 11 de dezembro de 2006 foi liberada pelo Ibama a licença para a elaboração do projeto urbanístico do novo Setor. De acordo com o Governo, vários estudos sobre Impacto Ambiental foram realizados antes da liberação da licença.

Não é o que pensa o Movimento Cerrado Vivo (MCV). Em carta, o movimento disse que “as verdadeiras Ecovilas que se espalham pelo mundo são criadas em cima de áreas já degradadas pelo homem, onde os moradores irão recuperar o local, respeitando e se adaptando aos ritmos da natureza”. O Setor Noroeste será construído em local Patrimônio Nacional, uma reserva ambiental e o santuário indígena.

Silvana Culetto, participante do MCV, completa que a principal proposta do Movimento é a aprovação do Projeto de Ementa da PEC 115/95. O Projeto alega tornar o Cerrado e a Caatinga Patrimônio Nacional na Constituição, entre os já assim reconhecidos constitucionalmente - a Amazônia, a Serra do Mar, a Mata Atlântica, o Pantanal e a Zona Costeira.

Professor de arquitetura da UnB e participante da Praticom (atividade do Departamento de Extensão) , Frederico Flósculo apóia a caminhada de cidadania em defesa do Noroeste. Ele explica que com a construção da área nobre, haverá um estresse no saneamento básico da bacia do Paranoá. “ Estamos arrebentando floresta nativa para produzirmos excremento humano”, enfatiza o professor.

A trilha terminou na antiga fazenda Bananal, atual Reserva Indígena ocupada por várias etnias como Fulni-ô, Tapuya e Guajajara. Warimirim, índio vindo do Acre e abrigado na Reserva, protesta contra o Setor Noroeste: “ Estamos em luta da verdade e da justiça!”, exalta Warimirim. Ele lembra do cacique Korubo guardião da Reserva que vinha sendo ameaçado de morte e está desaparecido há seis meses.

Ecologicamente correto ou não, em março desse ano, o Ministério Público recomendou o IBAMA a suspender imediatamente a licença prévia para a construção do Setor Noroeste. Segundo o Ministério, a Terracap, responsável pelo projeto, não cumpriu com a condição imposta pelo IBAMA , a de encontrar uma solução fundiária para a com

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