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Custou 2,5 milhões o investimento do parque da Cidade Estrutural


BRASÍLIA (29/7/14) – Mesmo sem a inauguração oficial, os parques Ecológico do Riacho Fundo e Urbano Vila Estrutural já estão abertos à comunidade. Pistas de caminhada, parquinhos infantis, aparelhos de ginástica e quadras de areia ficam à disposição para quem quiser utilizar. A entrega das áreas verdes à população do DF foi feita pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), e a gestão está a cargo do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) como parte do programa Brasília, Cidade Parque.

Tanto o Ecológico Vivencial Riacho Fundo quanto o Urbano Vila Estrutural receberam, cada um, investimentos de R$ 2,5 milhões. "Foram recursos provenientes de compensação ambiental ou florestal. Ou seja, vieram de empreendimentos que causaram algum tipo de impacto ambiental, que seus responsáveis foram obrigados a reverterem recursos ao meio ambiente", explicou o superintendente de Gestão de Áreas Protegidas, da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF, Pedro Salgado.

Respectivamente, eles possuem aproximadamente 22 e 489 hectares e, após a remodelagem, passam a contar com pista de caminhada, guarita de segurança, cercamento com alambrado, playground, sede administrativa, quadra de areia e equipamentos de ginástica. "Ainda faltam a iluminação e a colocação de placas informativas, que, em breve, serão devidamente instaladas", frisou Salgado.

Várias espécies de animais vivem no parque, a exemplo de jaguatiricas, macacos e peixes, como os bagres, entre outros. O espaço ecológico e de lazer tem como objetivo garantir a diversidade biológica da fauna e flora locais, preservando o patrimônio genético das espécies e a qualidade dos recursos hídricos disponíveis; utilizar os componentes naturais locais para a educação ambiental, e proporcionar à população recreação e lazer, em contato direto com o meio ambiente, em harmonia com o ecossistema da região.

Parte do Ecológico Vivencial, inclusive suas nascentes, situa-se no interior do parque. A área engloba grande extensão de mata, vegetação de cerrado, pastos e bosques de espécies exóticas. A vegetação nativa está em bom estado de conservação.

Estima-se que cerca de 300 pessoas visitam diariamente essas unidades. Vale ressaltar que, em parques maiores, como o Saburo Onoyama, de Taguatinga Sul, esse número pode chegar a 2 mil frequentadores.

Para o vigilante Mário de Lima, de 42 anos, que mora no Riacho Fundo I há 19 anos, a comunidade tem de usufruir de todos os espaços que a cidade oferece. "Eu saía daqui para ir jogar futevôlei em Águas Claras. Algumas vezes dava um desânimo e eu deixava de ir. Aqui não tem como não vir praticar um esporte. Fica perto de casa", destacou o atleta, que frequenta o parque até três vezes por semana.

Pai do pequeno Don Ramon, 2, o autônomo Gabriel Ramon, 23, frequentava a unidade de conservação desde quando tinha a idade do filho. "Sempre foi uma área frequentada pela malandragem. Hoje em dia, a criminalidade aqui diminuiu bastante, uma vez que muita gente de bem vem aqui e isso reduz a quantidade de desordeiros", enfatizou.

Agora, o programa Brasília, Cidade Parque contabiliza 14 parques entregues: Areal, Uso Múltiplo da Asa Sul, Dom Bosco (Lago Sul), Olhos D'Água (Asa Norte), Bosque (Sudoeste), Águas Claras, Jequitibás (Sobradinho), Jardim Botânico, Ezechias Heringer (Guará), Três Meninas (Samambaia), Saburo Onoyama (Taguatinga), Lago do Cortado (Taguatinga), Sucupira (Planaltina). O programa visa implantar e revitalizar os 73 parques do Distrito Federal de maneira sustentável, com recursos de compensação ambiental e florestal.

Fonte: Agência Brasília

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