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Campanhas eleitorais apostam na onda dos protestos das ruas

Candidatos brasilienses tentam se eleger comportando-se como porta-vozes de manifestantes

Carla Rodrigues

Mais de um ano depois das manifestações que tomaram conta das ruas de todo o País, candidatos do Distrito Federal tentam trazer às eleições as reivindicações de Junho de 2013. Parte deles teve mesmo participação ativa na organização nos protestos e hoje tentam mostrar-se afinados com a indignação levada à Esplanada dos Ministérios, palco principal das marchas brasilienses. Por isso, garantem, a proposta, é de verdadeira transformação na política do Brasil.


“Eu acredito que nas manifestações de junho iniciou-se um novo capítulo na política brasileira. Acho que vai haver mais gente dando seu voto de confiança nos chamados candidatos azarões, que são pessoas de partidos menores, com coligações mais frágeis. Acredito que a partir dali, mais de um ano atrás, começou-se uma mudança de consciência na população”, afirma Mácia Teixeira, 28 anos candidata a deputada federal pelo PSTU.

Marcha do Vinagre

Militante do PSTU desde 2008, ela conta que, depois da Marcha do Vinagre, participou de todos os protestos em Brasília. “A gente percebeu essas manifestações mais como apoio ao que estava acontecendo no resto do País. E, dentro disso, acabaram surgindo ali pautas de mulheres trabalhadores, jovens, negras que foram crescendo. Junho mostrou uma participação mais massiva das mulheres na política e isso foi muito importante em termos de reestruturação”, avalia.

Outro militante do PSTU que viu nos atos de 2013 uma oportunidade de apoiar antigas reivindicações dos movimentos sindicais foi Robson Raymundo da Silva, 44 anos, hoje candidato ao Senado.

“As jornadas de junho, como preferimos chamar, foram uma grande surpresa para todos nós. Não imaginávamos que a coisa ia tomar a proporção que tomou. Por isso, não se pode dizer que teve pessoa, ou pessoas, como figuras centrais. Foi uma manifestação espontânea”, diz.

Para ele, sua participação foi apenas uma contribuição às manifestações, que tinham reivindicações legítimas de todo o povo brasileiro. Queremos mostrar que há possibilidade de mudar a situação do país. Somos uma alternativa tenha ações socialistas”, explica ainda Robson
Tema comum é ódio à política “tradicional”

Se a ideia é renovar e reestruturar o cenário político, o candidato a Deputado Federal pelo PSOL, Rafael Madeira, 33 anos, promete uma verdadeira revolução na chamada política tradicional. Assim como Robson, procura identificar-se com as manifestações de 2013. Agora, diz, nada mais natural do que lançar sua campanha com as reivindicações da época. O diferencial é que elas terão nomes, a serem devidamente representados no Congresso Nacional. Isso é o que ele e outros integrantes de seu pleito rotularam de “candidatura coletiva”.

“A gente começou a ir às manifestações mais para acompanhar. Achamos que era uma coisa mais contra a corrupção. Fomos até um pouco descrentes, mas acabou que a gente ficou bem empolgada”, conta, ao lado de Thiago Ávila, 28 anos, que se destacou nos atos do Comitê Popular da Copa . “A gente não consegue compreender a eleição como um fim. Nem mesmo como partido socialista. Pra nós é uma forma de luta. É uma ideia nova, mas que teve grande aceitação. Foi até elogiada. Tanto que, por exemplo, em outros estados eles querem replicar isso”, salienta.
O postulante explica, então, como funciona uma candidatura coletiva: “A discussão do programa não vem do meu horizonte. A gente tem militantes em várias áreas e todos tentam criar o programa em cima daquilo que participam”.

Saiba mais

À época dos grandes protestos de rua, parcela significativa dos manifestantes fazia questão de dizer que rejeitava todos os partidos e até procurava evitar que se levantassem bandeiras no meio das passeatas.

Também foram às ruas, porém, militantes de partidos de oposição. É o caso de Robson Raymundo, fundador do PSTU e membro da direção da Central Sindical e Popular (Conlutas) quando as manifestações começaram a ganhar corpo em Brasília.


Fonte: Da redação do Jornal de Brasília

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