Altieres Losan
Enquanto os Ticos empatavam com a Inglaterra na tarde de ontem, aqui em Brasília um costarriquenho comemorava solitariamente a grande fase da seleção de seu país na Copa do Mundo, que confirmou o primeiro lugar do chamado grupo da morte.
Dennis Aray, de 33 anos, é fotógrafo e mora há cinco anos na na capital. Ele diz que gosta de futebol “desde sempre”, já que os costarriquenhos são fanáticos pelo esporte, até mais que os brasileiros. “Quando cheguei aqui, me surpreendi, pois acreditava que os brasileiros fossem mais fanáticos”, afirmou.
Ainda que a paixão fervorosa por futebol seja ressaltada, ele confessa que ficou surpreendido com os resultados da equipe. “Sempre sofremos muito com erros de imaturidade, mas nesta Copa nossa seleção tem mais jogadores na Europa, em melhores equipes, e acho que isso está fazendo a diferença”, destacou, apontando os grandes nomes da equipe: “O Navas, Bryan Ruiz e Joel Campbell. O time inteiro está muito bem treinado”.
A sensação da Copa do Mundo, porém, não deve chegar à final, pelo menos na visão de Dennis. Mesmo assim, para ele, a Costa Rica também pode ser a sensação do mata-mata. “Acredito que o mínimo chegaremos é as quartas de final, e, quem sabe, aí sim, dar mais uma surpresa.”
Apesar de estar no Brasil há tanto tempo, Dennis não ficou em cima do muro sobre um eventual encontro de Brasil e Costa Rica na Copa do Mundo. “Vou torcer pelo meus país, mesmo sabendo que não vai ganhar. Que faça um bom jogo, para que seja lembrado como um time que deu trabalho para o Brasil.”
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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