O Plano Distrital de Educação, elaborado pelo Fórum Distrital de Educação foi tema de Comissão Geral na CLDF, na tarde dessa quinta-feira (24). O Presidente da Casa, Wasny de Roure, o Presidente do Sindicato dos professores do DF (Sinpro-DF), Rodrigo de Paula, o deputado Evandro Garla e vários representantes da Educação no Distrito Federal participaram do debate.
Garla ressaltou que o foco na educação é um dos caminhos para evitar que o jovem entre na marginalidade. “Atividades como as artes, esporte, lazer são importantes para que os nossos jovens fiquem longe das drogas. Em meu caso, encontrei no esporte um caminho para viver longe do tráfico de drogas e da marginalidade. E se não fosse Deus e um Movimento Social chamado Força Jovem Universal (FJU), que incentiva a prática esportiva e outras atividades, eu poderia ter cumprido medidas socioeducativas. Portanto, se não fosse o Deus e o esporte eu poderia ter sido preso ou nem estar mais vivo”, disse.
O parlamentar defendeu que as escolas não podem ser apenas depósitos de estudantes, mas celeiros de futuros grandes pensadores e profissionais de sucesso. Ele também acrescentou que o PRB está preocupado com a educação. “Hoje, o PRB tem uma militância exclusiva para discutir as políticas públicas de educação do nosso país”.
O Presidente do Sinpro-DF, Rodrigo de Paula, afirmou que o Plano Distrital irá discutir as metas da educação para os próximos 10 anos. “O PDE tem diretrizes para uma Escola Distrital em Brasília, os locais onde possuirão faculdades distritais e outros pontos”, explicou.
Em seu discurso, Rodrigo revelou que a educação atual sofre com os papeis invertidos. “O filho do trabalhador estuda em escola pública no ensino fundamental e médio. Já no ensino superior ele ingressa na faculdade particular pagando altas mensalidades. Ao contrário, do filho de classe média, que estuda os primeiros anos em colégios particulares e entra na Universidade Pública. Com o Plano Distrital da Educação, isso irá mudar porque teremos uma Faculdade Pública Distrital, para contemplar os alunos de Educação Básica que estudaram na Rede Pública”, enfatizou.
Reportagem: Geysa Albuquerque
Fotos: Jessé Vieira
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