Atrações para as crianças na II Bienal do Livro e da Leitura de Brasília
Evento conta com uma programação especial voltada os pequenos leitores
Renata Noiar
Especial para o Jornal de Brasília
A II Bienal do livro e da Leitura de Brasília tem como um dos principais focos a formação de novos leitores. É por essa razão que todos os dias está reservada uma programação especial para o público infantil e infanto-juvenil.
Teatro e contação de histórias estão no cardápio diário do evento. Hoje e amanhã, entre as principais atrações para a garotada, está o espetáculo Crianceiras, concebido pelo músico sul mato-grossense Márcio de Camillo a partir da obra de Manoel de Barros – um dos mais aclamados poetas brasileiros da contemporaneidade. A atração tem entrada franca e é inspirada nas iluminuras da artista plástica Martha Barros e tem direção de Luiz André Cherubini. Crianceiras promete uma encenação delicada e bela para os pequenos brasilienses. A montagem tem classificação livre.
Na manhã de hoje, haverá o lançamento do livro Balaio de Gatos, o sétimo da coleção infanto-juvenil O Molequinho Perê e a Incrível Turma do Fuá, do autor Gilberto Diener e o do cartunista Lane. “O livro é como se fosse um filho, de repente ele nasce”, contou o autor mencionando o lançamento do livro.
A fada dos livros
Na próxima quarta e quinta-feira, a escritora mineira Stella Maris Rezende faz a palestra A Instigante Aventura de Ler na Cidade. Também na quinta, a partir das 15h, o bate-papo é com as crianças e jovens leitores, fãs da autora. Aliás, Stella faz parte de uma das memórias mais carinhosas dos moradores de Brasília, o programa Carrosel (TV Brasília/ TV Manchete) sucesso da cidade entre o final dos anos 70 e os anos 80. Stella era a Fada Azul, uma carinhosa contadora de histórias. “Hoje, me tornei a Fada dos Livros. É assim que gosto que me chame”, afirma a autora sobre sua transição da televisão para uma das mais bem sucedidas carreira literárias da nova literatura brasileira. “No programa era responsável por levar a literatura às crianças de Brasília, naquela época já fazia a divulgação de obras de autores da cidade, também”, lembra.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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