Ceilândia é considerada a segunda maior cidade nordestina fora da Região Nordeste (a primeira seria São Paulo). Cerca de 70% da população tem origem nordestina.
A presença da cultura do Nordeste se faz notar principalmente na quantidade de feiras-livres (13 ao todo, distribuídas por todos os setores da cidade). As feiras-livres são também uma alternativa para a mão-de-obra que não encontrou espaço na economia do DF. Na maioria delas são comercializados produtos hortigranjeiros, alimentos, roupas e calçados. A Feira do Atacado (que fica na via do metrô), comercializa para outros feirantes, e abastece quase 50% do Distrito Federal.
A Feira Central, que funciona de quinta-feira a domingo, das 8h às 18h, é a maior de todas. Ocupa uma área de sete mil metros quadrados e em seus 460 boxes são comercializados artigos de cama, mesa e banho, ferramentas, eletrodomésticos, frutas, verduras, aves vivas e abatidas.
Mas a mais peculiar, sem dúvida, era a Feira do Rolo, onde se encontrava de quase tudo, novo ou usado, inteiro ou quebrado, com ou sem nota fiscal.
Outra influência da cultura nordestina está na Casa do Cantador. O prédio, inaugurado em 9 de novembro de 1986, foi projetado por Oscar Niemeyer e sedia a Federação Nacional das Associações de Cantores, Repentistas e Poetas Cordelistas. Destina-se também a hospedar os repentistas que visitam a cidade.
Toda sexta-feira acontece o encontro dos repentistas, a partir das 20h. Além da inseparável viola, as apresentações são acompanhadas de pratos da tradicional cozinha nordestina.
A Biblioteca Patativa do Assaré, especializada em livros de literatura de cordel, é outro destaque do local.
Também acontece naquele espaço, todos os anos, o Encontro Nacional dos Cantadores Repentistas.
A Casa do Cantador fica na QNN 32 Módulo G, Ceilândia Sul. Fone: 3376-2626.
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