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Mulheres vítimas de violência recebem orientação e acolhimento

Polícia Civil e Defensoria Pública auxiliarão o público sobre assuntos como ações de divórcio, pensão alimentícia e guarda dos filhos

As mulheres vítimas de violência terão a oportunidade de saber um pouco mais sobre seus direitos, nesta terça (18) e quarta-feira (19), na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). A orientação jurídica e acolhimento psicossocial ficarão a cargo da Polícia Civil e da Defensoria Pública, que auxiliarão o público sobre assuntos como ações de divórcio, pensão alimentícia e guarda dos filhos, entre outros temas de relevância.


Além desse apoio, defensores e policiais também esclarecerão a importância de denunciar os casos de violência doméstica. "Muitas mulheres não denunciam por medo, vergonha e também pela dependência financeira do marido. Aqui elas vão enxergar todas as possibilidades e caminhos para ter uma vida nova, sem violência", explicou a chefe da Deam, delegada Ana Cristina Melo.

Além de oferecer um serviço especializado jurídico-social, por meio de uma equipe interdisciplinar, o público feminino terá a oportunidade de assistir a palestras de conscientização de direitos e deveres não só das vítimas, como também de seus familiares e sociedade em geral.

Dados da Secretaria de Segurança Pública revelam um aumento de 12,1% nos registros de violência contra a mulher, que passaram de 13.141 casos em 2012 para 14.731 em 2013. As cidades de Ceilândia, Planaltina, Samambaia, Gama e Taguatinga registraram os maiores índices. Quase 70% dos casos são ameaças, e 51%, injúria contra a mulher.

Atendimento - Além do Disque Direitos Humanos da Mulher (156, opção 6), telefone usado para fazer denúncias, o GDF mantém, por meio da Secretaria da Mulher, a Casa Abrigo, que acolhe mulheres ameaçadas de morte pelos agressores. Além disso existem os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (Ceam), que oferecem assistência jurídica, psicológica e social; o Ônibus da Mulher, que atende vítimas de violência na zona rural; e os Núcleos de Atendimento à Família e Autores de Violência (Nafavad), que buscam reeducar os agressores.

No ano passado, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional, que investigou a violência contra a mulher no Brasil, considerou o Distrito Federal a unidade da Federação mais bem equipada para atender o público feminino.


Fonte: Agência Brasília

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