Comandante do Exército egípcio anuncia candidatura à presidência Abdel Fatah al-Sisi é considerado o favorito nas eleições
France Presse
Simpatizantes carregam cartazes com foto de candidato pelas ruas
O atual ministro da Defesa do Egito, comandante do Exército e homem forte do país, marechal Abdel Fatah al-Sisi, anunciou nesta quarta-feira (26/3) à noite durante um discurso televisionado que se candidatará à presidência nas próximas eleições. Sisi deixou suas funções no Exército e no governo interino para se apresentar como candidato.
Considerado o grande favorito nas eleições, previstas para os próximos meses, Sisi foi quem arquitetou a destituição em julho do ano passado do presidente islamita Mohamed Mursi.
Desde então, as forças de segurança mataram mais de 1.400 pessoas, em sua grande maioria manifestantes favoráveis a Mursi, segundo a organização Anistia Internacional.
Na segunda-feira, a justiça egípcia condenou 529 pessoas à pena de morte - incluindo 366 foragidos - por ações terroristas desde a queda de Mursi, no dia 3 de julho passado. O julgamento durou dois dias.
Na terça, outros 683 partidários de Mursi começaram a ser julgados, entre eles Mohamed Badie, o guia supremo da Irmandade Muçulmana, a influente confraria à qual pertence o presidente deposto e declarada "organização terrorista" pelas novas autoridades egípcias.
Desde que o Exército derrubou Mursi, no dia 3 de julho, 1.400 de seus partidários morreram pela repressão e outros milhares foram detidos.
Um dos líderes da Irmandade Muçulmana disse à AFP que "não haverá estabilidade" na presidência do general Abdel Fattah al-Sissi.
"Não pode haver estabilidade, ou segurança, sob uma presidência Al-Sissi", declarou Ibrahim Mounir, membro do Escritório político da Irmandade Muçulmana.
France Presse
O atual ministro da Defesa do Egito, comandante do Exército e homem forte do país, marechal Abdel Fatah al-Sisi, anunciou nesta quarta-feira (26/3) à noite durante um discurso televisionado que se candidatará à presidência nas próximas eleições. Sisi deixou suas funções no Exército e no governo interino para se apresentar como candidato.
Considerado o grande favorito nas eleições, previstas para os próximos meses, Sisi foi quem arquitetou a destituição em julho do ano passado do presidente islamita Mohamed Mursi.
Desde então, as forças de segurança mataram mais de 1.400 pessoas, em sua grande maioria manifestantes favoráveis a Mursi, segundo a organização Anistia Internacional.
Na segunda-feira, a justiça egípcia condenou 529 pessoas à pena de morte - incluindo 366 foragidos - por ações terroristas desde a queda de Mursi, no dia 3 de julho passado. O julgamento durou dois dias.
Na terça, outros 683 partidários de Mursi começaram a ser julgados, entre eles Mohamed Badie, o guia supremo da Irmandade Muçulmana, a influente confraria à qual pertence o presidente deposto e declarada "organização terrorista" pelas novas autoridades egípcias.
Desde que o Exército derrubou Mursi, no dia 3 de julho, 1.400 de seus partidários morreram pela repressão e outros milhares foram detidos.
Um dos líderes da Irmandade Muçulmana disse à AFP que "não haverá estabilidade" na presidência do general Abdel Fattah al-Sissi.
"Não pode haver estabilidade, ou segurança, sob uma presidência Al-Sissi", declarou Ibrahim Mounir, membro do Escritório político da Irmandade Muçulmana.
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