Brasiliense derrota time mineiro, mas vaga está nas mãos do Tapetão
Confusão que gerou W.O. será resolvida na justiça
Kiara Mila Oliveira
Mesmo sem saber quantos gols precisaria para se classificar às semifinais do Candangão - o primeiro jogo foi parar no Tapetão pelo fato das equipes comparecerem a estádios diferentes no dia do jogo -, o Unaí/Paracatu visitou o Brasiliense, no Serejão. Ontem, a bola rolou e o Jacaré levou a melhor, por 1 x 0.
Agora, as equipes aguardam a decisão do Tribunal de Justiça Desportiva à respeito do histórico W.O. ocorrido na última sexta-feira.
A confusão toda se deu porque houve uma mudança do local do jogo com menos de 24 horas antes do confronto - o duelo seria nas dependências do estádio Frei Norberto (MG) e foi trocado para o Serra do Lago (GO). Por questões de logísticas, o Unaí/Paracatu “desobedeceu” a mudança e entrou em campo no seu estádio, enquanto o time amarelo acatou a ordem da Federação Brasiliense de Futebol e se dirigiu ao Serra do Lago.
Ao final do confronto de ontem, Gauchinho, comandante do time mineiro, não se abateu com o placar desfavorável, fruto do gol do atacante rival Luiz Carlos, e espera que a decisão do tribunal o favoreça.
“A Federação feriu uma lei federal gravíssima do Estatuto do Torcedor quando trocou os estádios e nem sequer mudou isto no site oficial. Infelizmente, neste ano o futebol está sendo estragado por eles. São pessoas que não entendem de futebol e caem de paraquedas lá”, dispara o comandante.
De acordo com ele, quem fica como vítima são os próprios clubes e que o combinado, ao menos no duelo de volta, foi cumprido. “Eles marcaram aqui e viemos, mas temos o direito de jogar em casa e não foi isto o que aconteceu. Vamos aguardar que esta situação seja julgada de forma lisa e justa”, espera.
A decisão do caso deve sair hoje. Enquanto ela não vem, o campeonato segue parado, pois, sem o segundo jogo entre as equipes, não há como saber quem ocupa a quarta vaga da semifinal.
“Este é o preço de um campeonato bagunçado”, alfineta Gauchinho.
Fonte: Da redação do Jornal de Brasília
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