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Após 2 horas de protesto, grupo faz acordo com GDF e libera Estrutural

Moradores pedem melhores condições de vida e saída da administradora.
Eles usaram pneus queimados para bloquear a via.

Do G1 DF 

 
 
Bombeiros apagam fogo em pneus na Estrutural, no DF, após protesto por melhores condições e pela saída da administradora (Foto: Lucas Salomão/G1)

Após duas horas de protesto por melhores condições de vida e pela saída da administradora regional na manhã desta segunda-feira (10), moradores da Estrutural liberaram o sentido Plano Piloto da pista. A Polícia Militar informou que 50 pessoas participam do ato e que não houve incidentes. Eles queimaram pneus para bloquear a via.

O grupo, que havia usado faixas e afirmava que a região estava abandonada, só saiu depois que um representante do GDF se comprometeu a recebê-los pela tarde, para discutir as reivindicações. Entre as carências na região, os manifestantes falta de urbanização e falta de moradia.

O protesto deixou o trânsito congestionado na região. A PM desviou o tráfego para a EPTG.
 
Moradores da Estrutural, no DF, protestam por moradia (Foto: Lucas Salomão/G1)

"Precisamos de alguém daqui, que conheça os problemas daqui e que saiba o que nós passamos", disse a moradora Maria de Jesus.

Ela também reclamou da falta de serviços básicos para a população. "Não temos creche para podermos deixar nossos filhos e trabalhar, Falta transporte de qualidade e segurança, principalmente. Após às 18h, a polícia não roda mais."

Um dos líderes do movimento, Ismael de Oliveira, disse que a população da Estrutural só deixariam a via quando representantes da Casa Civil ou o próprio governador aparecessem para negociar.

"O governador quer aumentar a popularidade dele aqui, mas nomeou uma ditadora para administrar a região. Ela não nos escuta, não negocia e não entende os nossos problemas", disse. "Se o governo não aparecer hoje e ela não for exonerada, vamos fazer protestos assim todos os dias."

Outros protestos
Mais cedo, cerca de 180 funcionários da Caesb se reuniram em um ato em lembrança ao operário Luciano Almeida da Silva, que morreu enquanto trabalhava nos reparos da adutora que se rompeu duas vezes na EPTG. O grupo também protestava contra atrasos no pagamento de benefícios e salários por parte das empresas terceirizadas.

Paralelamente, funcionários da Expresso São José faziam uma paralisação por causa da dificuldade que estão enfrentando para se desligar da empresa atual e migrarem para a viação que vai assumir o transporte público na região. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas bloqueavam a saída da garagem do Recanto das Emas com três ônibus.


http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/02/apos-2-horas-de-protesto-grupo-faz-acordo-com-gdf-e-libera-estrutural.html 

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