Cerca de dois mil policiais militares, federais e rodoviários, além de bombeiros, do país inteiro protestam na manhã desta quarta-feira (04), na Esplanada dos Ministérios. Eles pleiteiam, principalmente, o ciclo completo de policiamento, a carreira única e a desmilitarização. Segundo eles, essas são reivindicações que os fazem mais compreendidos pela população.
Os manifestantes bloqueiam três das seis faixas em frente à Esplanada dos Ministérios. Segundo os sindicatos, a expectativa é que cerca de 15 mil policiais se unam ao protesto.
A passeata teve início às 10h30 e pretende passar pelo Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Buriti.
Durante a passagem pelo STF os manifestantes querem protocolar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra a Lei nº 12.830/13, em vigor desde 21 de junho, que amplia a autonomia dos delegados de polícia.
O Brasil é um dos poucos países do mundo que têm ciclo incompleto de polícia, que divide as atribuições judiciais para os policiais civis e a função ostensiva para a polícia militar. Nessas condições, ambas atuam de forma isolada tendo como único contato o momento da apresentação dos presos em flagrante nas delegacias. Críticos do sistema, porém, alegam que a concentração de poder pode ser prejudicial à sociedade.
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Em nota, divulgada nesta terça-feira (3), o governo do Distrito Federal afirmou que vai exonerar "todos os envolvidos" no caso da suspensão de convênios médicos da Polícia Militar. Para o coronel Mauro Brambila, a culpa não é apenas da PM, mas, também, da banca inconstintucional. "Acredito que a exoneração não seja apenas culpa da PM, mas a ação de incostitucionalidade também precisa ser penalizada", debateu ele.
No entanto, o governo garantiu que o plano de saúde das carreiras estarão regularizados a partir desta quarta-feira (05). Os policiais afirmaram que enquanto o benefício não for cumprido, eles vão continuar com o esquema de "Operação Tartaruga".
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br
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