sponsor

sponsor

Slider

Recent Tube

Business

Technology

Life & style

Games

Sports

Fashion

» »Unlabelled » Brasileiros, os reis da alegria e criatividade


Júlia Carneiro

Que brasileiro é bom de festa, todo mundo sabe. Uma pesquisa feita entre 14 países indica que o país do samba é também casamenteiro. O site Zankyo, especializado em listas de presentes, realizou uma pesquisa com 12.320 casais do mundo todo em 2012, e o Brasil liderou o ranking com os casamentos mais grandiosos da lista. Em Brasília essa moda é seguida à risca e os números na capital até ultrapassam as médias levantadas pela pesquisa.




As grandes famílias brasileiras e as tendências sociais do povo podem ser um dos motivos dessa diferença cultural entre esses países. 40% dos brasileiros entrevistados pelo Zankyo fizeram uma festa de casamento com mais de 250 convidados, 5% a mais que o segundo colocado, o México, e 19% na frente do terceiro colocado, a Espanha. 

Além disso, nada menos que 50% dos casais brasileiros recorrem a um cerimonialista, que não ajuda somente nas festas, mas também em vários momentos importantes para a memória do casal, como no pedido de casamento.

Sócia-proprietária do cerimonial Be My Guest, Ana Flávia Coelho auxilia nesse tipo de surpresa há 25 anos. “Eu chamo isso de microeventos. Às vezes a gente envolve 12 empresas para fazer uma noite especial. É divertido, porque a gente cria histórias. Teve um cliente que viajou para Nova York com a namorada e ficou perto de uma joalheria onde a namorada sempre olhava para um anel na vitrine. Mal sabia ela que a gente já tinha programado tudo para parecer natural. Às vezes causamos surpresas no próprio cliente”, explica a empresária, que já auxiliou em pedidos de casamento em Miami, Nova York, Las Vegas e Paris.

Por conta própria

Apesar da ajuda que cerimonialistas como Ana Flávia prestam, muitos noivos decidem tomar as rédeas da surpresa. Esse foi o caso do advogado Ricardo Roesch, 29, que pediu a mão da namorada Patrícia ao pôr do sol em Paris.

“No Carnaval do ano passado ela estava querendo viajar para fugir um pouco da rotina e decidimos ir a Paris. Chegando lá, eu já havia levado as alianças e tinha decidido que ia levar ela ao ponto mais alto de Paris, no pôr do sol, ao som do coral de freiras. Foi muito romântico e ela chorou muito, ficou muito emocionada. Não esperava de forma alguma. Vamos nos casar agora em outubro”, conta o futuro esposo.

Quando não dá mais para recuar


Tatiana Coutinho está organizando o seu casamento há um ano e, apesar de ter feito mudanças ao longo do processo, não é mais possível diminuir a lista e reduzir custos. “A gente tinha poucas expectativas e não nos importávamos com os detalhes. Depois que você começa a pesquisar a festa vai tomando dimensões absurdas e você quer o melhor de tudo, até porque a festa não é só sua, é de toda a família”, assume a noiva.

O casal sempre quis uma festa animada e priorizava a fotografia para manter as memórias. Diferentemente da maioria, Tatiana nunca discutiu com o noivo, que participou muito das decisões e ajudou a bancar a festona.

Aqui se gasta mais



Os preços praticados pela indústria do casamento na capital são altos, se comparados com a média da pesquisa. Sessenta e três por cento dos casais que responderam as perguntas do site Zankyo gastam menos de R$ 80 por convidado, junto com os ingleses e americanos (veja a infografia abaixo). A ideia é apertar o orçamento de alguns itens como a decoração, por exemplo, para poder manter um número maior de convidados. 

Para a proprietária do Buffet La Fiesta, Graça Yoda, essa média não corresponde à realidade das festas que faz no Distrito Federal. Inclusive seus clientes escolhem fazer o contrário: diminuir o número de convidados para manter um nível mais sofisticado para a festa. “Se a gente for considerar só os elementos do salão, R$ 120 é o mínimo que as pessoas gastam por convidado. Agora pensando na festa toda, abaixo de R$ 280 não fica”, diz.

Prioridades


“A média hoje em dia é realmente de 250 convidados. Antigamente era a partir de 400, mas atualmente diminuiu. Nossos clientes preferem investir em bebidas importadas, por exemplo, do que uma decoração muito pesada”, completa.

Helena Costa, gerente comercial do La Fiesta, já teve um cliente de Goiânia que se assustou com os preços. “Ele ficou chocado com os valores porque a realidade dele é muito diferente. Ele falou que alguém da família fez um casamento lá recentemente e o orçamento foi mais baixo. Mas a namorada dele é daqui e ela explicou que o estilo de vida aqui é diferente”, comenta.

Quer saber mais? Leia a edição deste domingo do Jornal de Brasília.

Leia a edição digital em: www.clicabrasilia.com.br/edicaodigital

Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br

«
Next
Postagem mais recente
»
Previous
Postagem mais antiga

Nenhum comentário:

Leave a Reply