Como novo presidente do Senado, Renan diz que derrubar veto presidencial
"não é o fim do mundo"
Brasília - A afirmação do Parlamento diante dos demais Poderes foi um dos principais pontos do discurso de posse do novo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele prometeu ainda para breve novos critérios para a análise dos vetos presidenciais às propostas de lei aprovadas pelo Congresso.
"Embora eu seja filiado a um partido da base de apoio ao governo, o Senado Federal e o Congresso Nacional não são e nunca serão subalternos. A cooperação em prol de um Brasil melhor não implica subordinação", disse Renan. Ele acrescentou que “não é o fim do mundo” o Congresso derrubar um veto presidencial.
Renan Calheiros criticou medidas coercitivas à liberdade de imprensa adotadas por alguns países. O presidente do Senado evitou, no entanto, citar quais seriam essas nações. Para ele, os meios de comunicação devem ser independentes de tutelas do Estado ou da iniciativa privada. “O único controle tolerado é o controle remoto”, ironizou o senador, ao mesmo tempo que qualificou de “insubstituível” o trabalho da imprensa que não se “agacha”.
Edição: Carolina Pimentel
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"não é o fim do mundo"
Marcos Chagas
Repórter da Agência BrasilBrasília - A afirmação do Parlamento diante dos demais Poderes foi um dos principais pontos do discurso de posse do novo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Ele prometeu ainda para breve novos critérios para a análise dos vetos presidenciais às propostas de lei aprovadas pelo Congresso.
"Embora eu seja filiado a um partido da base de apoio ao governo, o Senado Federal e o Congresso Nacional não são e nunca serão subalternos. A cooperação em prol de um Brasil melhor não implica subordinação", disse Renan. Ele acrescentou que “não é o fim do mundo” o Congresso derrubar um veto presidencial.
Renan Calheiros criticou medidas coercitivas à liberdade de imprensa adotadas por alguns países. O presidente do Senado evitou, no entanto, citar quais seriam essas nações. Para ele, os meios de comunicação devem ser independentes de tutelas do Estado ou da iniciativa privada. “O único controle tolerado é o controle remoto”, ironizou o senador, ao mesmo tempo que qualificou de “insubstituível” o trabalho da imprensa que não se “agacha”.
Edição: Carolina Pimentel
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