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Um cabo da Polícia Militar foi assassinado na Quadra 113 em Samambaia, em frente a um supermercado. Ele levou um tiro no tórax, chegou a ser socorrido e levado ao Hospital Regional de Samambaia, mas não resistiu aos ferimentos. O crime ocorreu por volta das 20h30 desta quarta-feira (18).
Testemunhas disseram que um veículo teria parado nas proximidades e um dos passageiros, descido e se aproximado atirando no PM. O policial chegou a sacar sua pistola e disparar cinco vezes contra o atirador, que teria sido baleado e fugido do local. Por conta disso, uma grande mobilização policial foi montada para tentar localizar os assassinos. No final da noite, um homem ferido a bala foi identificado no Hospital Regional de Taguatinga, mas até o fechamento desta edição não havia sido confirmada sua participação no crime.
O cabo, de 38 anos, estava há 20 anos na corporação, e segundo colegas de trabalho foram 18 anos de serviço em Samambaia. Atualmente, ele estava lotado no 11º Batalhão da Polícia Militar. Ele seria amigo dos donos do supermercado, onde sempre ia para conversar.
De acordo com o comandante do 11º BPM, tenente-coronel Marcilon Back, houve levantamento junto ao quartel sobre possíveis ocorrências que dessem margem a vingança, mas não ficou confirmada qualquer situação que confirmasse a suspeita. “Não foi constatada ocorrência de destaque que pudesse sugerir alguma vingança. Mas precisamos apurar ainda mais para apoiar a Polícia Civil nestas investigações”, disse.
O delegado plantonista Rodrigo Ribeiro, da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia), ainda avalia a motivação do crime. Por enquanto, existem duas linhas de investigação: latrocínio (roubo seguido de morte) ou execução.
Para o colega de trabalho do PM assassinado, sargento Advaldo Nascimento, do 11º BPM, a perda foi grande. “Ficamos indignados. Tinha encontrado com ele há poucas horas, quando deixou o serviço e nós assumimos. Um bom policial, ótimo profissional”, disse o sargento.
O clima agora é de medo na região e impera a lei do silêncio. Quem estava por perto preferiu se manter calado e não comentar o ocorrido. A perícia no local ainda deve apontar de que tipo de arma partiu o tiro.
Fonte: Da redação do clicabrasilia.com.br
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