Hérika Tavares
Por ser uma festa do DF e não exclusivamente da cidade de Ceilândia, as inscrições foram abertas a vendedores de todas as cidades satélites. Segundo a assessoria da administração de Ceilândia, até termo de responsabilidade os ambulantes tiveram de assinar. “Estamos dando uma oportunidade de trabalhar em um evento que é a cara de Brasília. É preciso qualidade, competência, compromisso e foi para isso que o curso serviu”, afirma.
Para o ambulante, Alexandre dos Santos, a iniciativa é positiva. “Quando o governo decide, mesmo que à sua maneira, educar os vendedores e sabendo que é uma categoria que não vai sumir, entende também que por trás disso há uma população que sobrevive desse trabalho”, opina. Atuante em eventos, Alexandre diz que já é tempo dos ambulantes também abrirem os olhos para a profissionalização e registro. “Muitos já acordaram para o fato de que este sustento pode virar uma micro empresa. A preferência do cliente é o que move o trabalho do ambulante, nós não empurramos o que queremos. Vendemos o que procuram”, desabafa.
Distribuição
A montagem dos pontos de venda acontece hoje. Oitenta ambulantes ficarão na parte externa do Ceilambódromo, outros 80 na área interna e o restante no trabalho itinerante, entre área vip e arquibancadas.
Da redação do Alô
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