Crédito: Marcelo Ferreira
Com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de barrar candidatos enquadrados na Lei da Ficha Limpa, fica a pergunta: quem vai herdar o legado político de Joaquim Roriz? Candidata em 2010 no lugar do marido, dona Weslian foi para o sacrifício. Ela não tem disposição para a política.
A deputada Jaqueline Roriz (PMN) era a escolhida, mas sofreu um revés com a divulgação do vídeo em que aparece recebendo dinheiro Durval Barbosa, declaradamente de origem ilícita. Uma imagem que sempre será usada pelos opositores numa disputa majoritária.
A distrital Liliane Roriz (PSD) quer mostrar renovação. Tenta se aproximar de antigos adversários do pai, como o senador Rodrigo Rollemberg (PSB), mas ainda precisa fortalecer a musculatura política para sonhar com uma disputa ao governo. A filha mais velha do ex-governador, Wesliane, nunca mostrou apego pela vida pública. Dificilmente concorrerá.
Fora da família, há algumas opções. Tadeu Filippelli era o sucessor natural. Ele até tem alguns laços familiares. Mas será possível, depois de um rompimento público, fazer o caminho de volta aos braços do ex-governador?
Ele acumulou experiência e aliados, mas por ora é parceiro do PT. O ex-governador Rogério Rosso, presidente regional do PSD, é um dos nomes lembrados pelo rorizismo. O herdeiro vai surgir. Roriz e seu grupo não vão jogar no lixo o cacife eleitoral inquestionável.
Dificilmente, no entanto, vai surgir um sucessor com o carisma inconstestável de Roriz, atributo que o manteve na política do DF ao longo dos últimos 25 anos, mesmo com uma biografia marcada por denúncias de corrupção.
fonte: Blogdaanamariacampos
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