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» » » Presidente não quis responder à declaração de amor que Carlos Lupi fez durante o depoimento na Câmara dos Deputados

Luciana Marques

Dilma Rousseff durante cerimônia de sanção da lei que altera o Supersimples Dilma Rousseff durante cerimônia de sanção da lei que altera o Supersimples (Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff tentou minimizar nesta quinta-feira o escândalo que assola o Ministério do Trabalho desde que VEJA revelou um esquema de pagamento de propina em troca de convênios com organizações não-governamentais (ONGs). “Não tem crise com o ministro do Trabalho”, afirmou a presidente depois da cerimônia de ampliação do Supersimples, no Palácio do Planalto. “Um líder gaúcho disse o seguinte: 'o passado, passou'”. Essa foi a primeira vez que a presidente falou publicamente sobre o assunto.
Dilma não quis comentar as declarações do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, em depoimento na Câmara dos Deputados. Depois de receber uma bronca da ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, por fazer comentários inusitados e constrangedores, Lupi tentou amenizar a crise com o Planalto. “Presidente Dilma, me desculpe, eu te amo", declarou, surpreendendo os deputados presentes na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara.
Dilma preferiu não responder à declaração de amor. “Vocês acreditam mesmo que eu vou responder nessa altura do campeonato?”, questionou aos jornalistas. “Me desculpa”.
Crise financeira - A presidente disse estar otimista com o crescimento do Brasil em 2012. Para ela, o Produto Interno Bruto (PIB) do país será menos afetado com a atual crise financeira internacional do que com a que ocorreu entre 2008 e 2009. "Apesar de todas as medidas que tomamos, conseguimos diminuir a queda do PIB que ia ser muito intensa e chegou a menos 0,9", observou, ao comentar a crise de 2008. "Agora, nós conseguiremos manter nosso patamar e, no ano que vem, haverá um aumento maior".
A presidente deu uma declaração infeliz ao dizer que não poderia prever o valor do PIB para 2012. "Não vou dizer para vocês e travar uma taxa aqui, porque se der qualquer diferença eu vou começar a dar explicação para o porteiro".
DRU - A presidente cobrou a aprovação da proposta que prorroga a Desvinculação das Receitas da União (DRU) até 2015. O segundo turno da votação na Câmara dos Deputados foi adiado nesta quarta-feira, após impasse. “Aprovar a DRU é uma condição para manter a nossa robustez fiscal, não é dar ao governo liberdade de gasto”, argumentou. “É dar ao governo margem de manobra diante de uma crise internacional que se avizinha”. Dilma afirmou que a medida foi aprovada nos governos de Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva e seria “estranhíssimo” o Congresso Nacional não aprová-la neste momento.

Aumento no teto do Supersimples fortalece mercado

Avaliação é do governo e de representantes da classe empresarial

Bernardo Rebello/ASN
Cerimônia de sanção do supersimples
Cerimônia de sanção da lei que altera o Supersimples no Palácio do Planalto
Brasília - A ampliação no teto do Simples Nacional e do Empreendedor Individual (EI) vai fortalecer o mercado interno, protegendo o país das crises internacionais. A afirmação é do secretário-executivo do Comitê Gestor do Simples Nacional, Silas Santiago. Nesta quinta-feira, em Brasília, a presidente Dilma Rousseff sancionou o projeto de lei que ajusta as faixas do Supersimples e do EI.
Silas Santiago destacou que essa é a primeira vez que ocorre aumento real no limite do Simples, em todas as faixas. “Trata-se do fortalecimento das micro e pequenas empresas, o que vai gerar melhora no mercado interno, ajudando o Brasil a enfrentar as crises externas”, afirmou.
O presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, deputado Pepe Vargas, ressaltou que o Simples Nacional é um modelo vitorioso. "Muitos brasileiros deixam a informalidade por meio desse sistema", observou. Ele assinalou que o trabalho da frente continua. "Aguardamos a aprovação do projeto de lei nº 856, que cria a Secretaria da Micro e Pequena Empresa", declarou.
Para o presidente da Confederação Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Comicro), José Tarcísio da Silva, a sanção representa uma conquista das micro e pequenas empresas. “Muitas das 5,6 milhões de empresas que hoje estão nesse sistema especial de tributação se encontravam na eminência de serem excluídas a partir de janeiro de 2012”, lembrou.
O secretário de Fazenda do Estado do Pará, Luiz Carlos Hauly, disse que a medida vai beneficiar 230 mil micro e pequenas empresas e 90 mil empreendedores individuais no estado, responsáveis por gerar milhares de empregos. “Ao longo dos últimos 16 anos, o segmento tem tido benefícios fiscais e de crédito, resultado do trabalho conjunto da União, estados, municípios e do Congresso Nacional, por intermédio da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa", salientou.DRU dá 'margem de manobra' ao governo diante da crise, diz Dilma

Instrumento que flexibiliza Orçamento foi aprovado em 1º turno na Câmara.
Presidente falou ainda que DRU é condição para manter 'robustez fiscal'.

Priscilla Mendes Do G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff, durante cerimônia de sanção da lei que altera o Supersimples, no Palácio do Planalto, nesta quinta (10). (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)A presidente Dilma Rousseff, durante cerimônia de
sanção da lei que altera o Supersimples, no Palácio
do Planalto, nesta quinta (10). (Foto: Roberto Stuckert
Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quinta-feira (10) a prorrogação da Desvinculação de Receitas da União (DRU), instrumento que permite ao governo federal utilizar livremente 20% de suas receitas. Segundo DIlma, trata-se de um mecanismo para manter a “robustez fiscal” do país.
“Não é dar ao governo liberdade de gasto, é dar margem de manobra diante de uma crise internacional que se avizinha", disse a presidente durante cerimônia de sanção da lei que amplia o rol de empresas que se enquadram no Simples Nacional (Supersimples), regime facilitado de pagamento de tributos.
A DRU vence no dia 31 de dezembro deste ano, e o governo pretende manter a desvinculação até 2015. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a DRU foi aprovada em primeiro turno na Câmara, e a votação em segundo turno foi adiada para o fim de novembro.
Perguntada sobre se o país deveria “soltar o freio” e baixar novamente a taxa de juros Selic como outra alternativa de conter os impactos da crise, Dilma disse que, no governo, quem deve falar sobre juros é o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
“Essa é uma questão que afeta o Banco Central e eu atualmente quero que o Brasil preserve toda a estabilidade possível. Eu não sou a pessoa que deve responder sobre juros”, declarou.
Sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a presidente disse esperar um “crescimento menos afetado” pela crise do que nos anos de 2008 para 2009. Dilma, porém, preferiu não arriscar um número.
“Agora estamos achando que nós conseguimos manter nosso patamar e dele, a partir de agora e do ano que vem, ir para um aumento maior. Eu não vou dizer para vocês e cravar uma taxa”.
Outros países
Durante o evento sobre o Supersimples no Palácio do Planalto, a presidente disse que o Brasil está em uma “posição especial” em relação aos demais países. Ela afirmou que, enquanto o mundo discute crise internacional, a pauta do Brasil é o crescimento da economia interna.
“Acredito que o Brasil, aqui com esse evento, dá um exemplo de que estamos em outra pauta. Nossa pauta é a pauta do crescimento, do crescimento do nosso mercado interno, dos nossos empregos, dos lucros dos empresários, da renda do país", afirmou a presidente.
A presidente afirmou que, durante reunião do G20 na França - grupo de países com as maiores economias do mundo –, ficou claro que há "ausência absoluta de perspectiva de retomada de crescimento".
“Eu passei a semana passada inteira, de segunda a sexta, e a palavra que eu mais escutei foi crise. Crise da divida soberana, dos bancos europeus, e uma ausência absoluta de perspectiva de retomada de crescimento”, afirmou.
Crise no Trabalho
A presidente Dilma Rousseff negou ainda que o Ministério do Trabalho, alvo de denúncias de desvio de verba por parte de servidores, passe por uma crise. Perguntada sobre a crise na pasta, ela disse: “Que crise no Ministério do Trabalho?”.
Foi a primeira vez que a presidente se manifestou sobre a denúncia, publicada na revista "Veja" no último fim de semana. A reportagem apontou envolvimento de funcionários da pasta em um suposto esquema de desvio de recursos de convênios com entidades privadas. Por conta das denúncias, o ministro Carlos Lupi afastou no sábado (5) o coordenador de qualificação da pasta.
A presidente comentou ainda a declaração do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, de que só sairia do cargo "abatido à bala". Ao ser perguntada sobre o assunto, ela disse: “Vocês acham mesmo que vou responder sobre isso?”. Um repórter então perguntou se o assunto era "passado", e ela disse: "Um líder antigo, não vou me lembrar o nome, dizia o seguinte: 'O passado simplesmente passou'".
Enquanto Dilma participava da cerimônia, Lupi falava sobre as acusações na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados. O ministro pediu desculpas a Dilma pelas declarações. Conforme apuração do jornal "O Globo", a fala não teria sido bem aceita por Dilma, que deixou claro para Lupi que ela é quem decide quem fica ou quem sai do governo.
“Presidente, desculpe se eu fui agressivo, não foi minha intenção, eu te amo”, disse Lupi durante o depoimento aos deputados.

Germano Guedes

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