Polícia Civil na cola do contrato de amistoso
CEDOC/MINERVINO JÚNIO
Arruda disse que teve apenas participação política na decisão
Foto: CEDOC/MINERVINO JÚNIOArruda disse que teve apenas participação política na decisão
A Polícia Civil do Distrito Federal está investigando uma suposta fraude no contrato firmado entre o GDF e a empresa Ailanto Marketing, que promoveu o jogo entre Brasil e Portugal realizado no estádio Bezerrão, no Gama, em 2008. O jogo custou R$ 9 milhões aos cofres públicos.
A procuradoria do DF tentou barrar o negócio e não autorizou o GDF a pagar pelo serviço. Entre as falhas apontadas pela procuradoria, estava o valor do contrato. O então governador José Roberto Arruda e o secretário de Esportes à época, Aguinaldo de Jesus, ignoraram as recomendações. De acordo com a polícia, eles tiveram interesse direto e pessoal na rápida tramitação do processo e liberação do dinheiro.
O ex-governador Arruda disse à Rede Globo (que levou a denúncia ao ar) que teve apenas participação política na decisão de Brasília receber o amistoso e que não foi responsável pelo contrato. O ex-secretário de Esportes não quis comentar o caso. Os donos da Ailanto não foram encontrados.
As investigações mostram que a verba saiu dos cofres do GDF, passou pela Secretaria de Esportes e pela Federação Brasiliense de Futebol antes de ser repassada para a Ailanto, que, segundo a polícia, seria uma empresa de fachada.
O Tribunal de Contas está fazendo uma auditoria nos contratos assinados pelo GDF, e o Ministério Público ajuizou ação na Justiça, que está fase de tramitação. O caso também é investigado na esfera criminal, desde 2009, pela Delegacia de Crimes Contra a Administração Pública, que já ouviu dirigentes da Federação Brasiliense de Futebol, Aguinaldo de Jesus e Arruda.
O objetivo principal é descobrir o destino do dinheiro repassado para a empresa e a bilheteria do jogo, que é responsabilidade da federação
CEDOC/MINERVINO JÚNIO
Arruda disse que teve apenas participação política na decisão
Foto: CEDOC/MINERVINO JÚNIOArruda disse que teve apenas participação política na decisão
A Polícia Civil do Distrito Federal está investigando uma suposta fraude no contrato firmado entre o GDF e a empresa Ailanto Marketing, que promoveu o jogo entre Brasil e Portugal realizado no estádio Bezerrão, no Gama, em 2008. O jogo custou R$ 9 milhões aos cofres públicos.
A procuradoria do DF tentou barrar o negócio e não autorizou o GDF a pagar pelo serviço. Entre as falhas apontadas pela procuradoria, estava o valor do contrato. O então governador José Roberto Arruda e o secretário de Esportes à época, Aguinaldo de Jesus, ignoraram as recomendações. De acordo com a polícia, eles tiveram interesse direto e pessoal na rápida tramitação do processo e liberação do dinheiro.
O ex-governador Arruda disse à Rede Globo (que levou a denúncia ao ar) que teve apenas participação política na decisão de Brasília receber o amistoso e que não foi responsável pelo contrato. O ex-secretário de Esportes não quis comentar o caso. Os donos da Ailanto não foram encontrados.
As investigações mostram que a verba saiu dos cofres do GDF, passou pela Secretaria de Esportes e pela Federação Brasiliense de Futebol antes de ser repassada para a Ailanto, que, segundo a polícia, seria uma empresa de fachada.
O Tribunal de Contas está fazendo uma auditoria nos contratos assinados pelo GDF, e o Ministério Público ajuizou ação na Justiça, que está fase de tramitação. O caso também é investigado na esfera criminal, desde 2009, pela Delegacia de Crimes Contra a Administração Pública, que já ouviu dirigentes da Federação Brasiliense de Futebol, Aguinaldo de Jesus e Arruda.
O objetivo principal é descobrir o destino do dinheiro repassado para a empresa e a bilheteria do jogo, que é responsabilidade da federação
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