Seminário apresenta e discute as várias faces da África
Encontro foi realizado no auditório do UniCEUB, em Brasília
Postado por Redação PRB
Brasília (DF) - Aconteceu no dia 11 de agosto, no auditório do UniCEUB, a abertura do Seminário Internacional Sobre Políticas Públicas e Cooperação Brasil/ África. O evento de iniciativa da Fundação Republicana Brasileira recebeu diversas autoridades políticas entre elas ministros, embaixadores e parlamentares. O seminário apresentou diferentes panoramas das relações existentes entre os dois países.
Representando a Câmara dos Deputados, o deputado federal Márcio Marinho (PRB/BA), que preside a Frente Parlamentar em Defesa dos Países Africanos, disse que a finalidade é discutir acordos vigentes entre os países como a questão das políticas migratórias, por exemplo. “Existem projetos e acordos que tramitam no Congresso há mais de vinte anos.”, revelou.
Marinho também reclamou dos preconceitos existentes quando o assunto é o continente africano.
“Quando se fala de estagnação e atraso, se lembra da África e isso é irreal.”, disse.
Desenvolvimento
Sobre este assunto o ministro, diretor do Departamento da África, Nedilson Jorge, apontou que, dos dez países que mais cresceram no mundo, seis são países africanos. Ele acredita que o desenvolvimento será ainda maior. “A África já é considerada a nova Ásia do século 21, dos sete países que mais crescerão nas próximas décadas, certamente, serão países africanos.”, afirmou.
O terceiro secretário da Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome, do Ministério das Relações Exteriores, Pedro Tayar, apresentou números que desafiam a prestação de cooperação Brasil/ África no combate à fome e à miséria. “Existem 11,5 milhões de pessoas em estado de fome no Nordeste da África.”, ressaltou.
Além disso, Pedro Tayar revelou que o Governo aprovou recentemente um projeto que aplica 1,4 milhões de dólares em ação emergencial que beneficiará cinco países africanos. O seminário, da Fundação Republicana Brasileira, foi promovido em parceria com a Câmara dos Deputados e com o Centro Universitário de Brasília (UniCEUB).
Por Jamile Reis
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