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“Caso Ricardo Quirino”, exemplo a ser descartado

Se existe um exemplo pronto e acabado de como está errada a forma de fazer política no Brasil de hoje, este é o caso do suplente de deputado federal Ricardo Quirino (PRB). Literalmente, o governador Agnelo Queiroz não sabe o que fazer com o parlamentar, suplente de Luiz Pitiman(PMDB). Este retornou à Câmara Federal, após deixar a Secretaria de Obras do Governo do Distrito Federal (GDF), depois de ter cometido um grave erro de avaliação política e estratégica.
Quirino, ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, é um político de qualidade. O problema não está aí. O que incomoda é o fato de o GDF ter a obrigação de encontrar um cargo, seja ele qual for, para agradar ao aliado e seu partido. Desde que Pitiman entregou o cargo de Secretário de Obras, não se fala em outra coisa no GDF, a não ser encontrar uma maneira de encaixar Quirino na estrutura do Governo.
O suplente tem vocação para trabalhos na área social. O governador Agnelo, então, já pensou em pelo menos cinco alternativas diferentes para resolver o problema. Criar uma nova secretaria para cuidar de idosos e de portadores de necessidades especiais, foi uma das opções avaliadas.
Nomeá-lo Secretário da Juventude, desalojando ou atual detentor do cargo, outra sugestão. Aliás, trata-se de um órgão quase simbólico, pouca gente sabe realmente de sua existência. Pensou-se, ainda, colocar Quirino na Secretaria de Desenvolvimento Social, hipótese remota porque, nesse caso, a deputada Arlete Sampaio (PT) teria de ser removida do posto. E por aí vai. Ou seja, é o velho vício da estrutura política brasileira. Cargos, cargos e mais cargos.
Afinal, Ricardo Quirino e seu partido não poderiam simplesmente ajudar e apoiar o GDF, com o representante evangélico continuando a ser apenas suplente de deputado federal. É aí que mora o perigo e o incentivo ao clientelismo e ao fisiologismo.

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