Três operários são soterrados em obra do HUB

Acidente aconteceu por volta das 11h15. Corpo de Bombeiros e equipes médicas estão no local.

Três operários foram soterrados na manhã desta quinta-feira 21, às 10h50, na obra de construção do Instituto da Criança e do Adolescente (ICA), do Hospital Universitário de Brasília (HUB). São eles Lourival Leite, pedreiro, Nelson Rodrigues da Silva, auxiliar de pedreiro, e Raimundo José da Silva, carpinteiro, que trabalhavam no local. Ambulâncias, macas e equipes médicas aguardam o trabalho do socorro do Corpo de Bombeiros.

Segundo os bombeiros, há poucas chances de que haja sobreviventes. "Queremos estar enganados, mas é muito difícil que eles estejam vivos", disse o comandante do Corpo de Bombeiros. As equipes de resgate, com 40 homens, utilizam escavadeiras na busca pelas vítimas.

A empresa responsável pela obra, Anhanguera Engenharia, havia sido notificada pela Universidade de Brasília por falta de segurança. O reitor em exercício, vice-reitor João Batista de Souza, e o diretor do HUB, Armando Raggio, estão no local.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, um barranco desmoronou, soterrando os operários. Na hora do acidente, a equipe trabalhava na escavação de uma vala subterrânea para passagem de esgoto.

HISTÓRICO – O Instituto da Criança e do Adolescente começou a ser construído em 2006. A construtura então responsável faliu e os trabalhos ficaram parados de 2008 até fevereiro deste ano. É uma unidade do Hospital Universitário de Brasília (HUB) destinada a atender serviços de pediatria de média e alta complexidade. A unidade vai oferecer atendimento ambulatorial e de emergência a todos os meninos de meninas de zero a 18 anos do DF.

O hospital foi planejado para socorrer de 150 a 200 enfermidades graves por dia. O projeto do prédio de quatro andares e 6,415 mil metros quadrados conta com uma estrutura de 20 consultórios pediátricos, o dobro do HUB, 70 leitos no ambulatório, 10 leitos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), quatro salas de centro cirúrgico e 18 salas de ambulatório.

Fonte: UnB