Destemor frente aos 'donos do poder' e inovações editoriais marcam o 'JB', diz Crivella
- O compromisso do JB com a verdade não foi abalado. Pelo contrário, o jornal se viu compelido a arrostar os grilhões da censura, sob pena de ter seu nome maculado para sempre na memória política do país - disse Crivella, propositor da homenagem.
O senador destacou ainda como um dos méritos do JB, desde seu início, o esforço para contar em suas páginas com "colaboradores notáveis", do Barão do Rio Branco a Joaquim Nabuco, além de escritores renomados, como o poeta Carlos Drummond de Andrade. Do ponto de vista gráfico e editorial, ele ressaltou a revolução ocorrida nos anos 1950.
- A redação jornalística foi transformada em laboratório industrial de produção de notícias sérias, profundas, confiáveis e bem escritas, focado em um público urbano, política e intelectualmente mais preparado - comentou.
Entre os avanços que notabilizaram o JB, Crivella citou o pioneirismo na criação de um departamento de pesquisa e também na organização de um caderno específico de classificados.
Sem se limitar aos aspectos técnicos e empresariais da trajetória do jornal, o senador também se deixou levar pela nostalgia ao dizer que o JB ocupou "colossal liderança no coração dos cariocas" e influenciou de forma marcante sua própria vida: foi em suas páginas que o senador encontrou, aos 14 anos, seu primeiro emprego.
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