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» »Unlabelled » A ouvidoria como escolha


papo de segunda desta semana traz o deputado do PRB, Evandro Garla. O distrital, que além do papel de parlamentar, desempenha a função de ouvidor na Câmara Legislativa. O cargo, que para muitos deputados ficou em último na lista de opções, foi escolhida a dedo pelo recém-chegado à Casa, e pelo seu partido, com o objetivo de torná-lo referência de trabalho e assistência à população do DF. Integrante da base de apoio do Governo, Evandro garantiu que independente do tratamento dado ao Legislativo, pelo Executivo, ele continuará indo às sessões e trabalhos das comissões, mesmo sem o apoio de todos os deputados. “Se o governo trata bem ou mal, minha obrigação é com a população”.

Deputado, o senhor quis o cargo de ouvidor ou “sobrou a cadeira”?
No meu caso, foi uma opção. Quando começamos a conversar com o Patrício, que na época era vice-presidente, o partido pediu. Foi uma solicitação nossa. Fizemos o inverso, em vez de deixar o cargo por último, mostramos o interesse de pegar esse trabalho, porque tínhamos um objetivo, um pensamento. Um exemplo, é um deputado estadual, do Ceará, que fez um requerimento pedindo uma cargo de ouvidor na Assembleia, que não tinha. Hoje, a ouvidoria é uma das instituições mais assistidas lá. O deputado, inclusive, já está no terceiro mandato como ouvidor na Assembleia. E com isso, ele conseguiu mostrar que a ouvidoria está pronta para trabalhar e ouvir o povo. Este foi um dos objetivos que o partido decidiu ter, em relação ao cargo. Com essa ferramenta nós mostramos à população que a Câmara Legislativa tem gente querendo trabalhar e que pode fazer algo diferente.

Como é o seu trabalho como ouvidor da Câmara Legislativa?
A função do ouvidor é ouvir e, uma vez havendo a demanda da população, procurar os meios para responder, seja positiva ou negativamente, mas tem que haver uma resposta. Um exemplo: a nossa primeira demanda. Recebemos um líder de associação, da 712 Norte. A demanda era sobre falta de energia nas quadras, onde estavam, justamente, pipocando pontos de tráfico. Nós enviamos ofícios para o administrador de Brasília e para o presidente da Companhia Energética de Brasília, aguardando uma posição. Eles nos responderam há 15 dias, dizendo que iam trocar as lâmpadas das quadras. Além disso, nós também ouvimos reclamações pessoais e dos deputados. Nós ouvimos todas. Algumas denúncias também partem da ouvidoria, como foi no caso da CPI dos Cemitérios, que partiu daqui na época.

É a primeira vez que a Casa cria uma frente parlamentar para o esporte...
A frente está instalada desde o dia 6 de abril e foi a primeira criada dentro da Casa. Uma das grandes reclamações das federações, das ligas e dos atletas amadores e profissionais, o esporte, aqui no DF, não é visto como politica pública. São feitos, sim, alguns trabalhos específicos para algo muito rápido, como o esporte de rendimento. O basquete, por exemplo, é algo bem visto na cidade, mas não temos só o basquete, temos a parte do atletismo, futsal, futebol, handebol, golfe, temos maratonistas, ciclistas, ou seja, uma gama de esportes, que poderiam ser investidos, e com isso, alcançar muitos mais resultados neste área. Outro ponto é a parte de inclusão social, sabemos que o esporte é uma grande ferramenta, para incluir o jovem. Digo isso porque eu vim desta inclusão. Tinha uma vida desregrada e foi justamente por meio de uma escolinha de futsal que comecei a ficar com a vida mais reta. Sei que é importante. É possível fazer isso? Sim, mas tem que ter vontade. Infelizmente, nas gestões passadas, o esporte, assim como a ouvidoria, era visto como de segunda ou terceira categoria. Se tivéssemos um investimento e uma política voltada para isso, não teríamos grandes esportistas, como Joaquim Cruz, nos Estados Unidos.

E o senhor acredita que veio, então, para mudar esta visão da ouvidoria e do esporte, dentro da Câmara Legislativa?
Não posso falar com tanta pretensão, mas posso dizer que o que estamos fazendo é trazer o assunto para debate. Se eu vou resolver, é natural que sozinho não, mas em um conjunto. Queremos trazer a população para este debate. Por isso a Frente Parlamentar foi instaurada e, com isso, vamos começar a rodar todas as administrações, fazer reuniões com as ligas e as federações. Também temos uma ligação com o Ministério e a Secretaria do Esporte, mas não só com eles queremos fazer parcerias. Queremos estar juntos do BRB, da Secretaria de Juventude, de Desenvolvimento Social, de Desenvolvimento Econômico, ou seja, é uma frente que não é só para o esporte. É para fomentar o esporte e também incluir. Temos pela frente uma Copa e uma Olímpíadas.

Umas das propostas da frente é sugerir ao Executivo a criação de cargos técnicos, a até a realização de concursos públicos para as áreas ligadas ao esporte. Com esse comportamento de redução de gastos do governo é viável esta sugestão?
Não diria criar cargos técnicos, mas sim opções na parte de concurso, porque hoje a Secretaria de Esporte e a própria Secretaria de Educação não têm profissionais para educação física habilitados e em quantidade necessária para desenvolvimento do esporte no DF. Mas, para resolver isso, tem que abrir concurso público. É viável, no sentido de haver um retorno para a população e é necessário. Se o governo vai fazer, não sabemos, e é por isso que estamos levantando esta questão.

Deputado, a relação da base com o Executivo ainda está estremecida?
Olha, pelo meu mandato, hoje, em relação ao PRB, estamos trabalhando. Na quarta-feira passada, inclusive, véspera de feriado, às 15h eu estava no plenário. A sessão foi inciar às 16h, abriu e fechou. Mas eu estava lá. Então, independente se o governo está tratando bem ou mal, respondendo bem ou mal, eu tenho uma obrigação para com a população, tanto as que votaram como as que não votaram em mim. Então, nos dias em que há sessão, eu estou lá, às 15h, assim como nos trabalhos de comissão.

Como está o andamento das comissões?
Sou titular em duas e suplente em três. Para se ter uma ideia, o suplente vai para as comissões quando o titular não vai, então, até o momento, os titulares estão trabalhando, pois até agora não fui chamado nas comissões em que sou suplente e, nas outras, que sou titular, nunca chamei nenhum suplente. Na segunda semana deste mês, inclusive, só na Comissão de Assuntos Fundiários, aprovamos 17 projetos de Leis e mais de 215 indicações, que são sugestões ao Executivo

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