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MP do DF entra com ação contra ex-governador Joaquim Roriz
MP quer punir ex-governador por improbidade administrativa.
Se condenado, Roriz pode ficar inelegível por cinco anos.

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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) entrou nesta terça-feira (13) com uma ação na terceira vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT) pedindo que o ex-governador Joaquim Roriz seja punido por improbidade administrativa.



Durante operação Aquarela, deflagrada pela Polícia Federal em 2007, o ex-governador teria sido flagrado por escutas telefônicas negociando a partilha de um cheque de R$ 2,2 milhões com o então presidente do Banco de Brasília (BRB), que chegou a ser preso. O G1 teve acesso à integra da ação em que Roriz é citado como participante, beneficiário e responsável pela indução a atos que prejudicaram o patrimônio público.


Por meio de sua assessoria, Joaquim Roriz afirmou ter estranhado que o MP tivesse descoberto esse suposto crime três anos depois de revelado o conteúdo da investigação. “Não houve crime, porque não havia relação de hierarquia entre o então senador e o então presidente do BRB. Além disso, não houve prejuízo ao erário público, porque o cheque foi regularmente descontado e tinha fundos. É estranho que tenha chegado essa conclusão em pleno ano eleitoral”, afirmou a assessoria do ex-governador, que pretende concorrer nas eleições de outubro mais uma vez ao governo do DF.



Pedido
De acordo com o documento, o pedido de condenação se justifica porque a operação de desconto do cheque violou as leis que regem a atuação de agentes públicos e gerou prejuízo ao patrimônio do BRB. O MPDFT argumenta que o desconto do cheque na tesouraria do BRB seria irregular, pois o empresário Nenê Constantino, a quem o cheque estava nominal, não era correntista do banco.

No texto da ação são reproduzidas as conversas telefônicas gravadas pela operação da PF, em que o ex-governador e o então presidente do BRB combinam como o dinheiro seria entregue na residência de Roriz e cita funcionários do banco que teriam participado a ação, violando regras da administração pública e de combate à lavagem de dinheiro. Nesse caso, a lei determina que considerando o alto valor do cheque a transação deveria ter sido informada ao Banco Central no máximo 24 horas depois da retirada do dinheiro, o que só teria acontecido sete dias depois.

A operação Aquarela da PF investigou, em 2007, um esquema de corrupção, em que o Banco de Brasília (BRB) teria contratado empresas sem licitação, que repassavam dinheiro para ONGs sem prestar serviço ao estado. O episódio da partilha do cheque ficou conhecido como a compra da bezerra de ouro, porque para justificar a conversa, Roriz afirmou que se tratava de dinheiro emprestado para a compra de uma bezerra. As denúncias levaram Roriz, então senador pelo PMDB, a renunciar ao mandato para escapar do processo de cassação. Caso seja punido, o ex-governador pode ficar inelegível por cinco anos. Ele e os outros envolvidos também teriam de ressarcir os cofres públicos.

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