sponsor

sponsor

Slider

Recent Tube

Business

Technology

Life & style

Games

Sports

Fashion

» »Unlabelled » A rivalidade na eleição indireta

A rivalidade na eleição indireta
Câmara Legislativa, GDF, Partidos, Política em eleição indireta


De O Globo: Na eleição indireta que escolherá amanhã o governador do Distrito Federal estará em disputa quem vai controlar a máquina do governo do DF durante todo o período de campanha para as eleições de outubro. De um lado está o grupo do ex-governador Joaquim Roriz (PSC). Do outro lado, o PMDB e o PTB tentam negociar, inclusive com o PT, o apoio a um candidato anti-Roriz.

Roriz, hoje o mais forte candidato às eleições de outubro, declarou abertamente o voto no governador interino do DF, Wilson Lima. Segundo distritais, o ex-vice-governador Paulo Octávio também estaria se movimentando para apoiar Lima. Empresário da construção civil, Paulo Octávio verbalizaria a preocupação dos empreiteiros que têm contratos de obras e dinheiro a receber o governo. Até mesmo o cenário nacional e o palanque da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, faz parte da negociação para escolher o adversário de Lima entre os cinco outros candidatos inscritos. De ambos os lados, há promessas de liberação de cargos no DF em troca de apoio.

Seis nomes estão na disputa, mas apenas três deles têm reais chance de vitória: Wilson Lima, Rogério Rosso (PMDB) e Luiz Fillipe Coelho (PTB). Hoje, o grupo anti-Roriz terá conversas para tentar fechar um acordo em torno de um nome de consenso. Os partidários de Lima contabilizam sete votos certos. Há um grupo formado por dez distritais que tem como principal objetivo barrar a candidatura de Lima, e que trabalha para fortalecer um nome alternativo.

Esse grupo tenta ganhar também o apoio do PT. Eles divulgam hoje uma Carta a Brasília, na qual propõem um pacto para a eleição do governador tampão, elencando ações a serem tomadas, como o reestudo do PDOT (plano diretor que trata da ocupação de terras no DF). O líder do PT na Câmara Legislativa, Paulo Tadeu, disse que o partido irá votar, no primeiro turno, em seu candidato (Antonio Ibañez) e que decidirá, no sábado, o que fazer.

Outros cinco distritais estão indefinidos e poderão fazer a diferença ainda no primeiro turno. Raad (DEM) é um deles.

—Tenho uma linha de independência e vou manter. O que vai pesar é minha eleição para distrital — disse Raad, que poderá até se abster.

Ontem, o tucano Milton Barbosa viu frustrada a tentativa de alterar a regra da eleição. Barbosa, que apoia Lima, tentou obter autorização para a possibilidade de fazer coligações e alterar as chapas, por exemplo, com a mudança do vice. A procuradoria jurídica da Câmara deu parecer contrário, e o presidente Cabo Patrício disse que não vai convocar reunião da Mesa Diretora para discutir o assunto: — Se mudar, será manobra casuística de quem tem interesse por trás — disse Patrício, numa referência à possibilidade de os demais integrantes da Mesa, que apoiam Lima, fazerem uma reunião à sua revelia. Para ser eleito, o candidato tem que obter 13 dos 24 votos.

Por isso, pode haver segundo turno. Cabo Patrício anunciou que, se houver segundo turno, será realizado no mesmo dia, logo após a votação em primeiro turno. O voto é aberto.

«
Next
Postagem mais recente
»
Previous
Postagem mais antiga

Nenhum comentário:

Leave a Reply