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quinta-feira, 14 de março de 2013

Pastor não é profissão, é vocação, diz Feliciano sobre empregados


Sueli de Freitas
Do UOL, em Brasília

Manifestantes protestam contra eleição de pastor para Comissão de Direitos Humanos55 fotos49 / 55
13.mar.2013 - O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) preside sua primeira reunião na Comissão de Direitos Humanos da Câmara, nesta quarta-feira (13). Feliciano enfrentou o protesto de manifestantes que o acusam de ter posturas racistas e homofóbicas Leia mais Antônio Araújo/UOL

"Pastor não é profissão, é vocação, não recebem salário [na igreja] para isso. Eles trabalham pra mim, para o meu gabinete, levando os jovens para centros de recuperação, dando assistência social". A afirmação foi feita nesta terça-feira (13) pelo deputado Marco Feliciano (PSC-SP), que emprega no seu gabinete parlamentar cinco pastores da sua igreja evangélica.

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O deputado falou na saída da sessão da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, que presidiu hoje pela primeira vez. Questionado se os pastores também desenvolvem trabalhos de assessoria legislativa, Feliciano não respondeu.

Reportagem da "Folha de S.Paulo" desta terça-feira mostrou que pastores recebem salários da Câmara sem cumprir expediente em Brasília nem em seu escritório político em Orlândia (cidade natal de Feliciano, no interior de São Paulo, a 365 km da capital).

Segundo a "Folha", há dois anos, a cúpula da Catedral do Avivamento, igreja fundada pelo deputado, tem cargos de assessoria parlamentar no gabinete de Feliciano, com salários que chegam a R$ 7.000.
Sessão tumultuada

Muita confusão e bate-boca em plenário marcaram a primeira sessão da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania sob a presidência de Feliciano. Ao final da sessão, o pastor saiu cercado de seguranças da Casa e deputados aliados tentando escapar dos manifestantes que gritavam palavras de ordem pedindo a sua saída da presidência.

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