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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Paulo Roberto Pereira

(Presidente do PRB em Goiás)
Publicado por Redação PRB


A palavra “entusiasmo” vem do grego “Pleno de Deus”. E ela é mais do que apropriada para definir Paulo Roberto Manoel Pereira, presidente do PRB em Goiás. Qualquer interlocutor que passar alguns momentos com o atual secretário de Administração e Recursos Humanos da cidade de Goiânia sairá do encontro contagiado pela empolgação, ainda mais quando Paulo Pereira fala das missões do partido, do crescimento da sigla no estado e de suas expectativas para  as próximas eleições. Conhecido como mais um dos principais “soldados republicanos”, capaz de enfrentar desafios como deixar seu Rio Grande do Sul para ajudar a consolidar a sigla em outro estado, Paulo Pereira define a missão com simplicidade e humildade. “É fácil atrair as pessoas para o PRB, porque o PRB é diferenciado.”

1) Quais suas expectativas para o PRB nas próximas eleições?
Paulo Roberto – O PRB vai surpreender nas próximas eleições assim como surpreendeu em 2006, quando, apesar de ser a primeira eleição disputada pelo partido, conseguiu uma expressiva votação em todo o País, elegendo uma quantidade de prefeitos e vereadores que foi acima das expectativas do partido. Então, acredito que desta vez não vai ser diferente, principalmente em Goiás. Para você ter uma ideia da expectativa para a próxima eleição, o presidente da Fundação Republicana Brasileira, por exemplo, Joaquim Mauro, ficou entusiasmado diante do curso realizado em Goiás que contou com a participação de pelo menos seis candidatos a prefeito e vice-prefeito, o que demonstra o interesse, já que não é usual atrair candidatos a cargos majoritários, que normalmente têm maior bagagem política para este tipo de evento.

2) A experiência do curso então foi positiva?
Paulo Roberto – Muito, tanto é que outros cursos serão realizados. Até as eleições, graças à Fundação, vamos realizar outros. Por exemplo, sobre legislação eleitoral, marketing, além, é claro, da questão da prestação de contas, uma das principais preocupações, pelo menos para mim, já que mudou muita coisa nas legislação referente ao tema.

3) Em quantos municípios goianos o PRB terá candidatos?
Paulo Roberto – Teremos muitos candidatos, mas ainda não dá para definir um número fechado, porque em muitas localidades estão sendo discutidas questões ligadas a coligações. Hoje, dos 246 municípios goianos, o partido está em 153. É um crescimento mais do que expressivo. Eu lembro, por exemplo, que ao assumir a presidência da sigla em Goiás, em agosto do ano passado, em apenas dois meses conseguimos consolidar  o partido em mais 32 cidades.  Tivemos saltos inclusive no número de filiações. Isso sem contar que nós mantemos a preocupação com a qualidade do filiado e não queremos apenas a quantidade.

4) Como a sua experiência política, de ex-deputado federal, pode ajudar na consolidação do partido?
Paulo Roberto – Eu sou um dos colaboradores pioneiros do PRB, tendo ajudado a coletar as assinaturas para criar a sigla no Rio Grande do Sul. Sempre trabalhei nas questões do PRB, mesmo quando estava ligado a outro partido, como deputado federal. Engraçado que mesmo meus companheiros do partido não me questionavam sobre minha ligação com o PRB porque sabiam que eu tinha uma plena afinidade com o partido então criado. Logo, as pessoas sabiam que o PRB era meu destino, era minha pretensão. Era meu compromisso. Acho que essa é minha principal colaboração. Sou comprometido com o partido.

5) O senhor pensa em voltar ao Congresso?
Paulo Roberto – Eu fico muito à vontade para dizer que assumo a missão que o partido decidir. Eu, como praticamente todos os membros do PRB, trabalhamos em um projeto. E esse não é pessoal. Aliás, essa é uma característica do PRB. Trabalhamos para e pelo partido, porque vemos o partido como uma ferramenta para fazer o bem ao nosso cidadão. Se o partido entender que, pela minha experiência de parlamentar, como deputado federal, nos quatro anos em que estive na Câmara, pode ser útil disputar as eleições de Goiás, eu fico à disposição do partido. Se não, se optarem por minha permanência na esfera executiva partidária ou de governo, assim o farei com a mesma disposição, com o mesmo entusiasmo.

6) Qual a principal dificuldade de consolidar uma sigla nova?
Paulo Roberto – O PRB é um partido leve, novo, mas com ideais firmes, muito bem consolidados. Acredito que as dificuldades financeiras e administrativas de consolidar um partido em esfera municipal existem, mas foram minimizadas pela novidade, leveza e comprometimento do partido, que praticamente não tem rejeição. Por contar com essa ampla simpatia e pela sua própria novidade em termos políticos, o PRB está superando essas facilidades.

7) Isso apesar de estarmos falando de um estado onde política é polarizada?
Paulo Roberto – Nossa linha de trabalho sempre foi, a despeito da polarização de Goiás, entre “irisistas e marconistas”, o crescimento do PRB, buscando apoiar aqueles que estivessem compromissados com os ideais republicanos, ou seja, o desenvolvimento social, o respeito à família, ao ser humano, ao cidadão.

8) A proximidade de Brasília facilita ou dificulta?
Paulo Roberto – Sempre ajuda. As questões políticas do Brasil fluem de Brasília para os estados e municípios. Logo, se você está perto sofre essa influência mais cedo. Agora você tem questões regionais especificas, como a do Entorno do DF, uma região que viveu durante muito tempo em uma espécie de limbo, sem ser assumida por Goiás ou adotada por Brasília. Mesmo assim, os prefeitos atuais, com os quais conversei, estão bastante otimistas com relação aos investimentos feitos pelo governo federal, por meio do PAC. Claro que não serão esses investimentos que vão resolver todos os problemas de uma hora para outra. Mas mostram um caminho, sinalizam direções. A responsabilidade pelo Entorno sempre foi vista, por parte de algumas pessoas em Goiás, como sendo do DF. E estas argumentavam que boa parte dos recursos gerados nessas cidades acabava engrossando os cofres do DF, por exemplo, por meio do consumo dos moradores das cidades da região. Ao mesmo tempo, por parte de algumas pessoas do DF, há reclamações com relação à utilização de aparelhos públicos locais, como os hospitais. Além disso, há especificidades tributárias que ainda são discutidas. Eu vejo que as questões hoje são encaminhadas rumo a parcerias. Seja pelo atual governo estadual, pelo governo do DF, seja pela presidenta Dilma. Agora, o problema básico mais grave da região é o da violência, que está fora do alcance dos prefeitos e que terá um impacto crescente nas próximas eleições estaduais, até porque não é mais uma questão restrita ao Entorno. Eu estive há pouco em Caldas Novas, reunido com lideranças comunitárias, e eles falavam disso, principalmente da violência em decorrência das drogas, como o crack. Posso dizer que o impacto das drogas é muito maior na violência do que o da miséria. Sem resolver a questão das drogas, não se resolverá a questão da violência. O que provoca outras discussões, já que as autoridades de Segurança, por exemplo, não sabem, porque não estão aptas a sabê-lo, como tratar da questão sob a ótica social e de saúde pública. Os governos terão que fazer um amplo esforço de ressocialização, seja pelo esporte, seja pela educação, para recuperar esses dependentes e então minimizar os indicadores de violência.

9) Como o senhor avalia o papel da militância no estado?
Paulo Roberto – Para quem, como eu, já trabalhou em outros estados, foi uma grata surpresa. Eu venho do Rio Grande do Sul, onde a militância é reconhecida como uma das mais politizadas do Brasil. São pessoas que o encontram na rua e questionam por que você votou de forma tal em determinado projeto. Qual foi a minha surpresa ao encontrar no estado de Goiás um povo de nível político tão elevado, tão interessado em política. Diante disso, eu acho que quando você fala com pessoas mais conscientes, consegue uma absorção maior e toca mais essas pessoas. A tal ponto, que isso tem gerado um problema, um bom problema, para o PRB. Nós estamos sem espaço para colocar o número de pré-candidatos que têm se apresentado naturalmente nessas nossas conversas e filiações, já que hoje superam o número de candidatos que podemos lançar sozinhos. Se coligarmos, então... Eu preciso arrumar espaço para essas pessoas que têm mostrado capacidade e qualidade para ajudar no PRB. Todos que ouvem falar do PRB se entusiasmam em faze parte do partido.

10) Para o senhor, ser 10 é ...
Paulo Roberto – É ser diferenciado, é ser compromissado com a verdadeira política no Brasil. Eu, quando falo do PRB particularmente, fico entusiasmado porque sei que faço parte de um momento único de um grupo, de um partido diferenciado. De uma proposta que veio para ficar e mudar a história do Brasil.

Paulo Roberto Pereira é presidente do PRB em Goiás.

Por Paulo Gusmão

Fonte: PRB10

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