Pensando no meio ambiente, órgão criou pontos de entrega desse tipo de material, os Núcleos de Limpeza, que entraram em funcionamento hoje
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jcosta@jornaldacomunidade.com.br Redação Jornal Coletivo
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Foto: BritoLixo eletrônico, como computadores, baterias e pilhas, podem ser descartados nos pontos localizados nos 13 Núcleos de LimpezaO SLU abriu os postos de depósito mesmo não sendo responsabilidade formal do órgão. Segundo o diretor geral do SLU, João Monteiro Neto, apesar da obrigação legal do fabricante em recolher esse material, invariavelmente o destino desse tipo de resíduo é o aterro sanitário. A legislação brasileira aponta que o fabricante deve cuidar da reutilização, da reciclagem, do tratamento e da disposição final do produto. Desde 2000, o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) obriga a logística reversa, de devolução para o fabricante.
De acordo com Edmundo Gadelha, chefe da Assessoria de Planejamento do SLU, não há uma estimativa de quanto material deve ser recebido nos Núcleos de Limpeza do órgão neste primeiro momento. Entretanto, ele acredita que a quantidade seja grande. “As pessoas acumulam esse tipo de material por muito tempo por não saberem como descartar. Por conta disso, de imediato a demanda de entrega desse tipo de lixo vai ser grande e ao longo do tempo vai diminuir”, explicou.
Prejuízo ambiental – O descarte incorreto de lixo eletrônico pode causar vários danos ao meio ambiente. Pilhas, computadores e baterias contêm em suas composições metais pesados altamente tóxicos, tais como mercúrio, chumbo e berílio. Em contato com o solo, esses elementos contaminam o lençol freático e, consequentemente, a água que abastece as residências. Além disso, essas substâncias não podem ser incineradas porque poluem o ar.
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