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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Bolsonaro questiona sexualidade de Dilma e irrita aliados do governo


Revoltado com o que chama de "kit gay", deputado disse : "Se gosta de homossexual, assume"
Londrix.com
Bolsonaro criticou a distribuição nas escolas de material relativo ao combate à homofobia, chamado de "kit gay" pelo deputado do PP e outros parlamentares evangélicos. Segundo ele, a presidente havia dito que o material não seria distribuído.
"O kit gay não foi sepultado ainda. Dilma Rousseff, pare de mentir. Se gosta de homossexual, assume. Se o teu negócio é amor com homossexual, assuma. Mas não deixe que essa covardia entre nas escolas de 1º grau", declarou Bolsonaro.
Vários deputados da base aliada se irritaram com a declação. Aliás, a pedido do deputado Marcon (PT-RS), o pronunciamento de Bolsonaro foi retirado das notas taquigráficas oficiais da Câmara pelo deputado Domingos Dutra (PT-MA), que ocupava a presidência da sessão.
O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), deverá decidir se o pronunciamento ficará registrado nos documentos da Casa. Para Alfredo Sirkis (PV-RJ) e alguns deputados petistas, Bolsonaro pode ser punido por "quebra de decoro parlamentar".
O discurso polêmico do deputado do PP incluiu também questionamento ao ministro da Educação, Fernando Haddad, pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo. "Povo paulistano, será que o Haddad como prefeito vai colocar uma cadeira de homossexualismo no primeiro grau?", perguntou Bolsonaro.
Mais tarde, Bolsonaro voltou à tribuna e amenizou o discurso com relação a Dilma, mas não poupou o ministro da Educação. O parlamentar sugeriu que a presidente "possa estar sendo enganada por Haddad e pela ministra Maria do Rosário (Direito Humanos) na discussão sobre o combate à homofobia nas escolas."
FONTE: Agência Londrix

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