Hérika Tavares
RICARDO MARQUES
Único edifício adaptado em Brasília é o Fórum de Meio Ambiente da Fazenda Pública do DFOs condomínios verticais de Brasília poderão em breve serem obrigados a instalar o telhado ecológico, conhecido também como “telhado verde”. Um projeto de Lei (1703/11) em análise na Câmara prevê a instalação de vegetação arquitetada em laje de concreto ou na cobertura de edifícios na intenção de melhorar a estética, solucionar problemas com escoamento superficial, melhorar o microclima, reduzir ilhas de calor e demandas de ar condicionado, com a transformação de dioxido de carbono (CO2) em oxigênio (O2). Se aprovado, o governo do Distrito Federal será o responsável por delimitar prazos e as condições para a adequação dos prédios.
Segundo a assessoria do Sindicato dos Condomínios do Distrito Federal, Mariana Ferreira, o projeto ainda é uma interrogação. “Tudo depende de estrutura dos prédios. Por enquanto não é preocupação, o assunto é apenas cogitado entre os condôminos e tudo será em um futuro distante. Mesmo assim, a preocupação existe porque tudo depende da estrutura dos prédios. Alguns com certeza darão trabalho na implementação do projeto”, disse a assessora.
Em Brasília, o único edifício com telhado ecológico é público, trata-se do Fórum de Meio Ambiente e da Fazenda Pública do Distrito Federal, no prédio do Fórum Desembargador Joaquim de Souza Neto. Inaugurado em abril deste ano, o edifício tem a carga térmica reduzida, estação compacta de tratamento de efluentes, captação de águas pluviais e o reuso dessa água para fins não potáveis, como lavagem de piso.
O bioarquiteto Sérgio Borges Pamplona acha o projeto positivo, mas explica que há prós e contras. “Do ponto de vista paisagístico e do clima que Brasília, o telhado verde, embora criando uma vegetação pequena, amenizaria o clima em todos os edifícios, principalmente para quem mora no último andar, onde geralmente o calor é maior”, disse.
Por outro lado, Sérgio concorda que é complicado implantar a ideia se o prédio não tiver espaço e estrutura adequada. “Vai ficar complicado para moradores do último andar, qualquer falha, pode causar uma infiltração grave”, explicou.
Portal ALÔ Brasília
GERDAN WESLEY
Período chuvoso aumenta os casos de dengue, principalmente pelo acúmulo de água nos quintais das casas e terrenos baldios Foram registradas 1.408 casos de dengue pela Secretaria de Saúde do Distrito Federal até outubro deste ano. Comparado com 2009, tivemos um aumento de 247% no número de pessoas infectadas. Desses, 878 ocorreram com residentes do DF, enquanto o restante adoeceu fora e veio se tratar aqui. Em comparação com 2010, ano que houve uma epidemia de dengue em Brasília, tivemos em 2011 uma diminuição de 89% dos casos. Foram registrados 12.412 até outubro de 2010.
Apesar de ainda não termos atingindo o estado crítico do ano passado, os número preocupam. Samambaia até o momento é a cidade com mais casos confirmados no Distrito Federal: 143. Em segundo lugar ficou Planaltina, com 119; Sobradinho II teve 59 casos e Paranoá registrou 51 ocorrências.
E como se não bastasse o avanço dos casos por todo o Distrito Federal, estamos agora no período de chuvas, época propicia para aumentar ainda mais os focos de dengue, principalmente pelo acúmulo de água nos quintais das casas e terrenos baldios. O coordenador-geral do Programa de Prevenção e Controle da Dengue da Secretaria de Saúde, Ailton Domício, orienta os moradores brasilienses a ter cuidado redobrado nesta época. “Os principais focos da dengue são encontrados atualmente nos quintais das casas. Por isso é preciso atenção em qualquer lugar que possa acumular água, por menor que seja”, alertou Domício.
Além do problema crescente de mais casos sendo registrados, a quantidade de servidores que atua no combate à dengue não é suficiente para atender à demanda. De acordo com o presidente em exercício do Sindicato dos Agentes de Vigilância
Além do problema crescente de mais casos sendo registrados, a quantidade de servidores que atua no combate à dengue não é suficiente para atender à demanda. De acordo com o presidente em exercício do Sindicato dos Agentes de Vigilância
Ambiental e Agentes Comunitários de Saúde do Distrito Federal (Sindvacs-DF), Aldemir da Silva, atualmente a categoria trabalha com pouco mais de 400 funcionários. O ideal seria em torno de 1,2 mil servidores.
“Somos a única carreira de servidores concursados, contratados pelo regime de CLT . Como o STF determinou que isso não podererá mais ocorrer, esperamos que o GDF crie uma nova carreira estatutária para nós”. afirmou Aldemir. Os agentes de vigilância ambiental paralisaram seus serviços em setembro para pedir a restruturação da carreira, prometida pelo governo somente no próximo ano.
Segundo uma fonte do Alô, os agentes de vigilância ambiental, além do pouco efetivo, também temem o risco de serem contaminados pelo virus da dengue. “Recentemente uma colega nossa faleceu sob suspeita de ter contraído dengue hemorrágica no Gama. Ela apresentou todos os sintomas. Estamos com medo de trabalhar nessas condições”, disse a fonte. A Secretaria de Saúde não se manifestou sobre o assunto. Também não confirmou oficialmente se a agente morreu devido a dengue.
Fonte:Alô Brasilia A Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o projeto de Lei Geral da Copa do Mundo de 2014 vai ouvir nesta terça-feira (8) o secretário-geral da Fifa (Federação Internacional de Futebol), Jerome Valcke, e o presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, Ricardo Teixeira.
A preocupação dos deputados da comissão, nas palavras do relator do colegiado, Vicente Cândido (PT-SP), é esclarecer controvérsias geradas pelo projeto encaminhado pelo governo no mês passado e que tramita em regime de urgência na Câmara.
Na audiência, marcada para as 9h, Valcke e Teixeira serão questionados sobre os interesses da Fifa e os conflitos que a Lei Geral da Copa gera quando confrontada com a legislação brasileira.
Na terça-feira (1º), o deputado Romário (PSB-RJ) adiantou que irá propor uma emenda estabelecendo responsabilidades não apenas para o governo brasileiro, mas também para a Fifa quanto à realização da competição. Como está, o projeto isenta a entidade de responsabilidade por danos sofridos pelo consumidor em relação à sua segurança.
- A Fifa não pode mandar no Brasil.
Romário também já manifestou a intenção de cobrar de Jerome Valcke uma posição sobre as acusações de corrupção de que Ricardo Teixeira é alvo, lembrando que ele responde a dois inquéritos policiais por esse motivo.
Outro ponto que deverá ser discutido entre os parlamentares e os cartolas diz respeito à cobrança de meia-entrada para as partidas do mundial. Pelo projeto da Lei Geral, apenas idosos têm o direito garantido por contarem com uma legislação federal sobre o tema. Para estudantes, o ingresso reduzido teria de ser discutido com os governos de cada sede, uma vez que as leis que garantem o benefício são estaduais.
Para o relator Vicente Cândido, a questão deve ser resolvida com a adição das chamadas “quotas sociais”, que disponibilizariam uma quantidade reduzida de ingressos a preços populares. Segundo o deputado, o problema é como esses bilhetes seriam comercializados, uma vez que a Fifa vende os ingressos pela internet e essa prática não é adotada no Brasil para o acesso a jogos de futebol.
Outro ponto polêmico do projeto diz respeito à permissão para a venda de bebidas alcoólicas nos estádios da Copa, já que há fabricantes de cerveja entre os patrocinadores da Fifa.
Lembrando a proibição desse tipo de comércio nos estádios, adotada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), entidade presidida por Teixeira, Cândido justificou que não seria necessário proibir a venda de bebidas.
- Podemos perfeitamente responsabilizar a organização do evento, além de usar o Estatuto do Torcedor para aplicar penalidades rigorosas a quem praticar atos delituosos.
Fonte: R7.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário