Vistoria é última etapa antes do anúncio da sede da Universíade 2017. A capital federal tem a chance de trazer o terceiro maior evento esportivo do mundo de volta ao Hemisfério Sul, depois de mais de 50 anos
Terminou na tarde deste domingo (6/11) a visita da Federação Internacional de Esportes Universitários (Fisu) a Brasília, cidade candidata a sediar os Jogos Mundiais Universitários de Verão (Universíade), em 2017. A Fisu realizou, desde a última quinta-feira (3/11), uma rigorosa vistoria na infraestrutura oferecida pela capital federal. Esta é última etapa da candidatura antes do anúncio da sede, marcado para o próximo dia 29.
“Essa vistoria é importante para assegurar que Brasília está trabalhando para se consolidar como sede de grandes competições. Em 2017, já teremos inserido a capital federal em um circuito internacional de eventos esportivos, como a abertura da Copa das Confederações (2013), da Copa do Mundo (2014), Copa América (2015) e os jogos das Olimpíadas (2016). A Universíade dará continuidade ao desenvolvimento social e econômico da capital federal potencializado por esses eventos”, afirma o governador Agnelo Queiroz.
“Brasília é uma cidade muito bem planejada e possui condições muito favoráveis, como boas instalações e o rápido deslocamento de um local para outro”, elogiou o representante do Japão na Fisu e presidente do comitê de vistoria, Hisato Igarashi. Ele lembrou que a única edição da Universíade no Hemisfério Sul foi realizada em 1963, em Porto Alegre (RS).
Igarashi explicou que esta última visita é muito importante para a escolha da cidade-sede. “O que nós avaliamos é qual lugar realmente quer sediar e está pronto para isso. A Universíade alimenta o sonho dos jovens”, acrescentou.
De acordo com o secretário de Esporte do DF, Célio René, “os vistoriadores fizeram observações que vão ajudar bastante o desenvolvimento da cidade, não só para a Universíade, mas para a prestação de serviços durante os megaeventos que ocorrerão em Brasília”.
O secretário de Turismo do DF, Luis Otávio Neves, destacou que uma competição desse porte deixará boas heranças. “Vamos fazer nosso melhor – não importa quanto –, não apenas pelo evento em si, mas pelo legado que ficará para os nossos jovens”, afirmou. Ele acrescentou que outra vantagem local é a hospitalidade. “Todos os que vierem para Brasília – atletas, família Fisu, delegações e turistas – serão tratados como se estivessem em casa. Daqui só terão boas lembranças.”
O presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, comentou que até mesmo uma visita técnica como esta é importante para a preparação da cidade. “A vontade de aprender a organizar um grande evento esportivo já deixa como legado o aprendizado”, declarou.
A comitiva vistoriou desde quinta-feira os principais pontos da capital federal que poderão ser utilizados nos Jogos Universitários: Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Parque da Cidade, Lago Paranoá, Piscinas da Secretaria de Esporte, Ginásio Nilson Nelson, Estádio Nacional de Brasília, Centro Olímpico da Universidade de Brasília e clubes da cidade. O Pontão do Lago Sul é candidato à realização de provas de triatlo e maratona aquática. A Esplanada dos Ministérios é um ponto para vôlei de areia e futebol de areia.
Durante a visita ao Centro Olímpico da UnB, neste sábado (5), Hisato Igarashi afirmou que, como está se preparando para receber importantes competições esportivas, “a cidade já terá uma grande estrutura” para receber a Universíade em 2017.
Cidade-sede
Brasília é forte candidata para sediar a Universíade de 2017 e concorre com a cidade de Taipei, em Taiwan, que já foi inspecionada pela Fisu entre os dias 17 e 20 de outubro. No último dia 30 de setembro, o comitê de candidatura, representado pelo secretário Célio René, entregou em Bruxelas (Bélgica), sede da Fisu, os documentos que apresentavam Brasília e afirmavam que a cidade está apta a receber megaeventos esportivos. A Fisu é composta por 28 integrantes: 23 delegados de países com direito a voto e um representante de cada continente.
A visita dos membros da Fisu vai confirmar as informações do dossiê e é o marco final para a decisão no próximo dia 29, em Bruxelas. Se Brasília ganhar a candidatura, irá receber o terceiro maior evento esportivo do planeta, que fica atrás somente da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.
Segundo a Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), a Universíade é o segundo maior evento multiesportivo do mundo e em qualidade técnica e nível dos atletas é bem maior que eventos como os Jogos Pan-americanos. A última edição, que aconteceu em agosto, em Shenzhen (China), teve a participação de 11 mil atletas de 158 países. Só a abertura dos Jogos atraiu um público 75 mil pessoas (no Pan chegou a 48 mil). O evento foi transmitido ao vivo para 100 países. Ao todo mais de 150 mil pessoas passaram por Shenzhen durante a Universíade de Verão.
As marcas obtidas durante a competição foram usadas para as Olimpíadas de Londres, no ano que vem. Os brasileiros conquistaram este ano 18 medalhas, sendo duas de ouro (na argola masculina e no voleibol feminino), encerrando a Universíade 2011 em 12º lugar. (Victor Ribeiro, da Agência Brasília)
Terminou na tarde deste domingo (6/11) a visita da Federação Internacional de Esportes Universitários (Fisu) a Brasília, cidade candidata a sediar os Jogos Mundiais Universitários de Verão (Universíade), em 2017. A Fisu realizou, desde a última quinta-feira (3/11), uma rigorosa vistoria na infraestrutura oferecida pela capital federal. Esta é última etapa da candidatura antes do anúncio da sede, marcado para o próximo dia 29.
“Essa vistoria é importante para assegurar que Brasília está trabalhando para se consolidar como sede de grandes competições. Em 2017, já teremos inserido a capital federal em um circuito internacional de eventos esportivos, como a abertura da Copa das Confederações (2013), da Copa do Mundo (2014), Copa América (2015) e os jogos das Olimpíadas (2016). A Universíade dará continuidade ao desenvolvimento social e econômico da capital federal potencializado por esses eventos”, afirma o governador Agnelo Queiroz.
“Brasília é uma cidade muito bem planejada e possui condições muito favoráveis, como boas instalações e o rápido deslocamento de um local para outro”, elogiou o representante do Japão na Fisu e presidente do comitê de vistoria, Hisato Igarashi. Ele lembrou que a única edição da Universíade no Hemisfério Sul foi realizada em 1963, em Porto Alegre (RS).
Igarashi explicou que esta última visita é muito importante para a escolha da cidade-sede. “O que nós avaliamos é qual lugar realmente quer sediar e está pronto para isso. A Universíade alimenta o sonho dos jovens”, acrescentou.
De acordo com o secretário de Esporte do DF, Célio René, “os vistoriadores fizeram observações que vão ajudar bastante o desenvolvimento da cidade, não só para a Universíade, mas para a prestação de serviços durante os megaeventos que ocorrerão em Brasília”.
O secretário de Turismo do DF, Luis Otávio Neves, destacou que uma competição desse porte deixará boas heranças. “Vamos fazer nosso melhor – não importa quanto –, não apenas pelo evento em si, mas pelo legado que ficará para os nossos jovens”, afirmou. Ele acrescentou que outra vantagem local é a hospitalidade. “Todos os que vierem para Brasília – atletas, família Fisu, delegações e turistas – serão tratados como se estivessem em casa. Daqui só terão boas lembranças.”
O presidente da Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU), Luciano Cabral, comentou que até mesmo uma visita técnica como esta é importante para a preparação da cidade. “A vontade de aprender a organizar um grande evento esportivo já deixa como legado o aprendizado”, declarou.
A comitiva vistoriou desde quinta-feira os principais pontos da capital federal que poderão ser utilizados nos Jogos Universitários: Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Parque da Cidade, Lago Paranoá, Piscinas da Secretaria de Esporte, Ginásio Nilson Nelson, Estádio Nacional de Brasília, Centro Olímpico da Universidade de Brasília e clubes da cidade. O Pontão do Lago Sul é candidato à realização de provas de triatlo e maratona aquática. A Esplanada dos Ministérios é um ponto para vôlei de areia e futebol de areia.
Durante a visita ao Centro Olímpico da UnB, neste sábado (5), Hisato Igarashi afirmou que, como está se preparando para receber importantes competições esportivas, “a cidade já terá uma grande estrutura” para receber a Universíade em 2017.
Cidade-sede
Brasília é forte candidata para sediar a Universíade de 2017 e concorre com a cidade de Taipei, em Taiwan, que já foi inspecionada pela Fisu entre os dias 17 e 20 de outubro. No último dia 30 de setembro, o comitê de candidatura, representado pelo secretário Célio René, entregou em Bruxelas (Bélgica), sede da Fisu, os documentos que apresentavam Brasília e afirmavam que a cidade está apta a receber megaeventos esportivos. A Fisu é composta por 28 integrantes: 23 delegados de países com direito a voto e um representante de cada continente.
A visita dos membros da Fisu vai confirmar as informações do dossiê e é o marco final para a decisão no próximo dia 29, em Bruxelas. Se Brasília ganhar a candidatura, irá receber o terceiro maior evento esportivo do planeta, que fica atrás somente da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.
Segundo a Confederação Brasileira de Desporto Universitário (CBDU), a Universíade é o segundo maior evento multiesportivo do mundo e em qualidade técnica e nível dos atletas é bem maior que eventos como os Jogos Pan-americanos. A última edição, que aconteceu em agosto, em Shenzhen (China), teve a participação de 11 mil atletas de 158 países. Só a abertura dos Jogos atraiu um público 75 mil pessoas (no Pan chegou a 48 mil). O evento foi transmitido ao vivo para 100 países. Ao todo mais de 150 mil pessoas passaram por Shenzhen durante a Universíade de Verão.
As marcas obtidas durante a competição foram usadas para as Olimpíadas de Londres, no ano que vem. Os brasileiros conquistaram este ano 18 medalhas, sendo duas de ouro (na argola masculina e no voleibol feminino), encerrando a Universíade 2011 em 12º lugar. (Victor Ribeiro, da Agência Brasília)
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