A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina que todos os lixões sejam desativados até 2014. Técnicos do governo do Distrito Federal preparam o edital para escolher a empresa que irá construir o aterro sanitário que vai substituir o lixão da Vila Estrutural, depois de mais de 50 anos em funcionamento.
O lixão da estrutural surgiu na década de 60, depois da inauguração da cidade de Brasília e já chegou ao seu limite. Ele fica localizado ao lado do Parque Nacional de Brasília, uma área de 30 mil hectares com várias espécies da fauna e flora ameaçadas de extinção. O parque é importante para o equilíbrio ecológico do DF e abastece 30% da cidade de Brasília com água potável proveniente das represas de Santa Maria e Torto.
O aterro será construído ao lado da estação de tratamento da Caesb em Samambaia e terá uma área equivalente a 74 campos de futebol. A PNRS também determina a implantação de Coleta Seletiva até 2014 e a previsão é que 8% do lixo do DF sejam reciclados.
Para alcançar essa meta do plano, será necessário construir 14 espaços para separar o que pode ser reaproveitado. Hoje, o DF conta com quatro centros de triagem. “A gente espera que, no máximo em dois anos, a gente tenha uma mobilização social e uma disponibilidade de infraestrutura e equipamentos para que a gente faça efetivamente essa coleta seletiva”, falou o diretor do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Francisco Palhares.
“Nós retiramos do lixo, hoje, sem coleta seletiva, quatro mil toneladas de materiais recicláveis”, calcula o presidente da Central de Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis do DF, Rônei Alves da Silva.
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